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[gtCD] Fwd: [espectrolivre] Migração para do AM para o FM, a quem interessa?

galere, assunto urgente em pauta!


.


---------- Forwarded message ----------
From: Rafael Diniz <rafael@riseup.net>
Date: 2015-09-29 20:52 GMT-03:00
Subject: Re: [espectrolivre] Migração para do AM para o FM, a quem interessa?
To: espectrolivre@lists.riseup.net


Pessoal,

O texto longo está publicado (dado a urgência da questão):
http://www.drm-brasil.org/content/migra%C3%A7%C3%A3o-para-do-am-para-o-fm-quem-interessa

O texto curto está aqui:
http://piratepad.net/GIBIvdfxqq

Precisamos recolher assinaturas. Estamos colocando as assinaturas no PAD:
http://piratepad.net/LZB0mcyjZ8

Gindre, você pode ser a ponte com o Intervozes?

Abraços,
Rafael Diniz

On 09/29/2015 07:08 PM, Rafael Diniz wrote:
> Vamos assinar esse texto e fazer ele rodar?
> Precisamos fazer uma versão resumida para a imprensa.
>
> http://piratepad.net/GIBIvdfxqq
>
> Eu posso assinar individualmente e como DRM-Brasil.
>
> Abraços,
> Rafael Diniz
>
> On 09/29/2015 04:32 PM, abitporu wrote:
>>
>> Massa, Juba!  Algumas observaçÕes:
>>
>> - acho que vale citar/criticar explicitamente o texto do intercom
>>
>> - deixaria mais claro o traço socioeconomico da populacao que ouve AM,
>> importancia do AM no Norte
>>
>> - enfatizar mais o argumento que o FM não é uma evolução do AM - que
>> está bem detalhado tecnicamente, mas vale repetir pra ver se fixa
>>
>> - vale tb inserir uns subtítulos para pontuar os diferentes trechos do
>> texto, pois ele está grande e tem certas divisões claras de conteúdo
>>
>> tão escrevendo onde? num pad?
>>
>> []s!
>>
>> On 29-09-2015 16:12, Instituto Bem Estar Brasil wrote:
>>> Faz um link disso rafa que ajudamos a compartilhar na rede e dai
>>> marcamos uma galera do governo, nas postagens...
>>
>>> -----Mensagem original----- De:
>>> espectrolivre-request@lists.riseup.net
>>> [mailto:espectrolivre-request@lists.riseup.net] Em nome de Rafael
>>> Diniz Enviada em: terça-feira, 29 de setembro de 2015 12:16 Para:
>>> espectrolivre@lists.riseup.net Assunto: [espectrolivre] Migração
>>> para do AM para o FM, a quem interessa?
>>
>>> Estamos desenvolvendo esse texto.
>>
>>> Vejam oque acham!
>>
>>> Migração para do AM para o FM, a quem interessa?
>>
>>> No dia 7 de novembro de 2013 foi assinado pela presidenta Dilma o
>>> Decreto 8.139, que trata sobre a extinção do serviço de
>>> radiodifusão sonora em ondas médias de caráter local. Este decreto
>>> permite que as emissoras AM (ondas médias) possam migrar para o FM
>>> (VHF) mediante pagamento de um valor de adaptação de outorga, tido
>>> como exorbitante especificamente para emissoras AM locais. Caso as
>>> mesmas, optem por não migrar para o  FM, deverão requisitar o
>>> reenquadramento da outorga para caráter regional, com maior
>>> potência, caso contrário a outorga não será renovada. Emissoras de
>>> maior potência (regionais ou nacionais) também podem solicitar a
>>> migração para FM.
>>
>>> A faixa de AM está compreendida entre 540 kHz e 1610 kHz, na faixa
>>> de Ondas Medias, e possui características de propagação muito
>>> interessantes, permitindo que uma emissora consiga transmitir seu
>>> sinal através de regiões com topografia acidentada, pois a emissão
>>> tende a acompanhar o perfil do terreno. No período noturno um sinal
>>> em OM é refletido pela ionosfera, permitindo que uma emissora possa
>>> ter alcance de centenas de quilômetros de raio.
>>
>>> A  faixa de FM está compreendida entre 88 MHz e 108 MHz, na faixa
>>> de VHF. Sua principal característica é a direcionalidade, que pode
>>> ser bom, ou pode mesmo prejudicar, pois essa faixa de frequência se
>>> propaga de forma análoga à luz, sempre em linha reta, sendo
>>> bloqueada ou refletida por obstáculos naturais e artificiais, como
>>> montanhas, edifícios, grandes construções, etc. Seu comportamento
>>> não varia significantemente de dia ou de noite.
>>
>>> Com o uso do padrão de rádio digital, Digital Radio Mondiale (DRM)
>>> é possível a digitalização de todas as bandas do rádio, tornando
>>> totalmente desnecessária essa migração.
>>
>>> No contexto do Decreto 8.139, uma emissora OM que opte por não
>>> migrar para o FM, pode passar a transmitir em digital utilizando o
>>> padrão DRM, transmitindo no modo simulcast (simultâneo) AM/DRM, que
>>> mantém o AM analógico inalterado, preservando o parque de antenas e
>>> a maioria dos equipamentos. O sinal DRM no modo simulcast é
>>> posicionado em um único canal adjacente ao sinal AM.
>>
>>> Muitas emissoras em AM que usam transmissores como Nautel ou BT,
>>> por         exemplo, já estão prontas para o DRM. Na Índia as
>>> emissoras em Ondas Médias já estão transmitindo em simulcast
>>> AM/DRM, e receptores compatíveis com DRM já estão sendo feitos
>>> nacionalmente. Atualmente são mais de oitocentos milhões de
>>> habitantes na India cobertos com sinal de emissoras transmitindo na
>>> faixa de AM (Ondas médias) em DRM.
>>
>>> Uma estação de rádio em Ondas Médias (AM) transmitindo em DRM tem
>>> seu áudio com qualidade superior ao de uma emissora FM analógica.
>>> Além disso, o rádio digital permite a multiprogramação, áudio 5.1,
>>> recursos como envio de textos e imagens, conteúdos multimídia,
>>> alerta de emergência (EWF) e outros serviços, como aplicações
>>> interativas para o Ginga, que é a plataforma de interatividade da
>>> TV Digital, já definida para ser utilizada com o DRM.
>>
>>> Enquanto alguns países já estão desligando o FM analógico, o Brasil
>>> está indo na contramão da evolução tecnológica, propondo a migração
>>> de um sistema analógico em Ondas Médias para um sistema igualmente
>>> analógico em VHF (FM) e com mais um agravante: o espectro em VHF
>>> nos grandes centros está lotado. Por que não evoluir o sistema de
>>> AM, do analógico para digital, a um custo muito menor, preservando
>>> uma grande parte dos equipamentos hoje existentes e transmitindo um
>>> áudio de excelente qualidade, e ainda com um consumo de energia
>>> muito menor?
>>
>>> Por que não repetir o sucesso do Sistema de TV Digital Brasileira,
>>> que já está sendo adotado por vários países?
>>
>>> Outro ponto muito importante que não podemos omitir é que muitas
>>> emissoras em Ondas Médias tem um caráter local, atendendo muitas
>>> comunidades compostas por grupos minoritários. Sua migração para
>>> VHF (FM) ou um eventual aumento de potência, para se tornarem
>>> regionais será economicamente e tecnicamente inviável para locais
>>> de topografia complexa. Portanto, aplicado o decreto vigente em seu
>>> formato atual, muitas comunidades ficarão "no escuro". Assim,
>>> propõe-se que as rádios locais em Ondas Médias que desejarem manter
>>> sua abrangência, deverão fazê-lo no modelo simulcast AM/DRM.
>>
>>> No entanto, teria sido muito mais interessante do ponto de vista
>>> tecnológico, para as emissoras que realmente desejem migrar para a
>>> faixa de FM, (VHF), que migrassem já em DRM. Aí sim teríamos uma
>>> evolução tecnológica no sistema de rádio brasileiro.
>>
>>> É urgente a decisão de qual será o modelo de referência do Sistema
>>> Brasileiro de Radio Digital para que a agonizante indústria de
>>> transmissores e receptores nacionais possa colocar equipamentos
>>> digitais no mercado e volte a vender.
>>
>>> A melhor opção para o sistema brasileiro de rádio digital é o DRM,
>>> pois em termos técnicos é o único sistema que atende todas as
>>> faixas de frequência, (OM, OT, OC, e VHF) e em termos de modelo de
>>> negócio, é o único com código aberto, sem necessidades de licenças
>>> para desenvolvimento de transmissores e receptores pela indústria
>>> nacional. Também é possível sua implantação pelas rádios
>>> comunitárias, pois o DRM funciona em baixa, média e alta potência.
>>> A economia de energia elétrica é relevante, sendo possível cobrir a
>>> mesma área com menos da metade de consumo de energia.
>>
>>> O DRM foi desenvolvido por um consórcio de várias organizações
>>> públicas de radiodifusão, empresas privadas ligadas ao setor de
>>> transmissão e recepção, universidades, centros de pesquisas, dentre
>>> outros órgãos e instituições. O DRM é um padrão totalmente aberto,
>>> sendo que todas as normas estão disponíveis na Internet, assim como
>>> o ISDB-Tb (utilizado na TV Digital Brasileira).
>>
>>> Além disso, o codificador de áudio do DRM, é o mesmo da TV Digital,
>>> o MPEG4 AAC. O middleware Ginga, plataforma para interatividade que
>>> foi a contribuição brasileira ao Sistema Brasileiro de TV Digital,
>>> já possui suporte feito pela PUC-Rio para ser utilizado sobre o
>>> DRM.
>>
>>> O outro sistema que está sendo considerado para adoção pelo país é
>>> o HD Radio (HD significa Hybrid Digital), desenvolvido e de
>>> propriedade da empresa norte-americana Ibiquity. Por ser um sistema
>>> proprietário e fechado, todos os seus códigos de funcionamento são
>>> segredos industriais conhecidos apenas pelo seus proprietários.
>>> Entre suas características conhecidas estão as seguintes:
>>
>>> Ocupa o dobro da largura de banda do DRM, sem prover uma taxa de
>>> transmissão superior. O HD Radio, sendo um padrão híbrido (HD
>>> significa Hybrid Digital), concebido para permanecer junto ao sinal
>>> analógico, não permitirá um futuro apagão do analógico de forma a
>>> permitir a otimização do espectro.
>>
>>
>>> Apesar de funcionar em OM e VHF, as poucas emissoras o utilizam o
>>> HD Radio em OM nos Estados Unidos estão desligando o sinal digital,
>>> por ter uma performance muito ruim. Atualmente, são mais as
>>> emissoras abandonando o HD do que aquelas que estão o adotando como
>>> padrão.
>>
>>
>>> Grande parte do HD Radio é segredo industrial, incluindo o
>>> codificador de áudio, conhecido como HDC assim como os protocolos
>>> para transmissão de conteúdo multimídia e outros serviços
>>> digitais.
>>
>>
>>> O HD Radio, diferentemente de qualquer outro padrão da ITU para
>>> radiodifusão, cobra licença de uso do sistema. No momento que a
>>> emissora entra no ar uma taxa de milhares de dólares é paga, e
>>> anualmente as emissoras devem pagam para a Ibiquity uma taxa de
>>> uso.
>>
>>
>>> O HD Radio possui poucos modos de configuração, sendo um sistema
>>> engessado, no qual somente uma empresa controla seu
>>> desenvolvimento. Essa empresa é a norte-americana Ibiquity
>>> Digital.
>>
>>
>>> As diretrizes do rádio digital no Brasil são dadas pela Portaria nº
>>> 290/2010 do Ministério das Comunicações, que indica claramente que
>>> o único padrão passível de adoção no Brasil é o Digital Radio
>>> Mondiale, visto que o HD Radio contraria vários parágrafos da
>>> portaria, como por exemplo:
>>
>>> Art. 3º da Portaria 290/2010 de 30 de março de 2010, que norteia a
>>> digitalização do rádio no Brasil, diz:
>>
>>
>>> I- promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a
>>> língua pátria por meio do acesso à tecnologia digital, visando à
>>> democratização da informação;
>>
>>> DRM: Funciona em Ondas Curtas, essencial para as regiões distantes
>>> dos grandes centros, como forma de integração nacional. Fácil
>>> instalação e sem a necessidade de infraestruturas complexas. Apenas
>>> um pedaço de fio e já é possível ouvir uma  estação de rádio.
>>> Também as rádios comunitárias se beneficiariam com a adoção do DRM,
>>> pois esse sistema tem um ótimo desempenho em baixa potência, o que
>>> não ocorre com o HD radio. ATENDE
>>
>>> (Obs do Daniel: podemos aqui colocar a possibilidade de ter uns 3
>>> TX na mesma frequência em Long Interleaving 2s para cobrir uma área
>>> como o Brasil? Será que isso funcionaria? Isso seria algo
>>> fantástico de ser feito e com potência relativamente baixa em
>>> relação a área coberta.)
>>
>>
>>> HD Radio: Não promove a integração nacional pois não funciona em
>>> ondas curtas, ficando restrito aos grandes centros. Não serve para
>>> potências baixas. NÃO ATENDE.
>>
>>
>>
>>
>>> IV-  propiciar a transferência de tecnologia para a indústria
>>> brasileira de transmissores e receptores, garantida, onde couber, a
>>> isenção de royalties;
>>
>>> DRM: Atende, pois por ser um sistema aberto, com todos os padrões e
>>> normas divulgadas publicamente (internet), pode ser utilizado por
>>> qualquer um, sem a necessidade de pagamento de licenças. ATENDE.
>>
>>
>>> HD Radio: Sistema proprietário com tecnologia fechada. Não haverá
>>> acesso à tecnologia e se houver, será restrita e limitada. É uma
>>> "Caixa Preta". Há necessidade de pagamento de licenças para
>>> transmissores e receptores, onerando a fabricação dos mesmos Para a
>>> emissora que adotá-lo, existe a necessidade de pagamento de taxas
>>> para o seu uso, taxas essas que aumentam de acordo com os recursos
>>> implementados. NÃO ATENDE.
>>
>>
>>
>>> V- possibilitar a participação de instituições brasileiras de
>>> ensino e pesquisa no ajuste e melhoria do sistema de acordo com a
>>> necessidade do País;
>>
>>> DRM: Sistema aberto, padronizado por normas internacionais,
>>> possibilita seu aprimoramento por pesquisadores e desenvolvedores.
>>> Um exemplo é a contribuição brasileira, com a inclusão da
>>> interatividade através do GINGA. ATENDE.
>>
>>
>>> HD Radio: Não há abertura de sua tecnologia e portanto não
>>> acessível aos pesquisadores. NÃO ATENDE.
>>
>>
>>
>>> VI- incentivar a indústria regional e local na produção de
>>> instrumentos e serviços digitais;
>>
>>> DRM: Isenção de taxas de uso. Menor custo para toda a cadeia, desde
>>> transmissores até os receptores e emissoras. ATENDE.
>>
>>
>>> HD Radio: Maior custo para pagamento das licenças de uso e
>>> manutenção das emissoras. Quanto mais recursos implementados, mais
>>> taxas deverão ser pagas. NÃO ATENDE.
>>
>>
>>
>>> VIII- proporcionar a utilização eficiente do espectro de
>>> radiofrequência
>>
>>> DRM: Canal único digital, que ocupa o mesmo espaço de um sinal
>>> analógico. ATENDE.
>>
>>
>>> HD Radio: Utiliza 2 portadoras digitais laterais, além da
>>> analógica, ocupando desta forma o espaço de 3 canais. Dificuldade
>>> em equilibrar interferências entre os sinais digital e analógico.
>>> Não funciona sem o sinal analógico, ou seja, nunca poderá ser Full
>>> Digital. Sempre dependerá da portadora analógica. NÃO ATENDE.
>>
>>
>>
>>> XI- propiciar vários modos de configuração considerando as
>>> particularidades de propagação do sinal em cada região brasileira;
>>
>>> DRM: Por permitir diversos modos de transmissão, pode funcionar em
>>> Ondas Médias, Ondas Tropicais, Ondas Curtas, e VHF, podendo ser
>>> configurado, de forma a adequar a transmissão de acordo com a
>>> necessidades da área a ser atendida. ATENDE.
>>
>>
>>> HD Radio: É um sistema "engessado" não possibilitando mudanças nos
>>> seus modos de transmissão. Performance insuficiente em Ondas Médias
>>> e inexistente em OT, e OC. NÃO ATENDE.
>>
>>
>>
>>> O Rádio no Brasil sofre com a queda contínua de investimentos, de
>>> audiência, de produção industrial e de políticas públicas
>>> coerentes. O decreto 8139, que trata da migração de AM para FM
>>> direciona o setor para o passado e para a falência.
>>
>>> Todo o setor de radiodifusão, necessita urgentemente, de que o
>>> modelo de referência do Sistema Brasileiro de Rádio Digital (SBRD)
>>> seja definido o mais breve possível pelo governo, principalmente no
>>> sentido de dar opções sólidas e tecnicamente viáveis, para as
>>> emissoras em Ondas Médias, Ondas Tropicais e Ondas Curtas, nesse
>>> momento difícil da economia. Essas ações permitirão que a indústria
>>> brasileira possa desenvolver e colocar no mercado produtos 100%
>>> nacionais e para que a sociedade possa desfrutar de um maior
>>> conforto e conveniência desse conhecido meio de comunicação que é o
>>> rádio, mantendo-se em sintonia com a convergência digital dos
>>> meios, mas sem abandonar a autonomia que radiodifusão pelo ar
>>> proporciona, já que não utiliza internet ou meios cabeados para a
>>> sua propagação, tornando-se um meio de baixo custo e de contato
>>> direto entre o gerador de conteúdo e o ouvinte, sem intermediários
>>> e sem infraestrutura complexa. Apenas com um rádio de pilhas.
>>
>>
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>>
>>
>>

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Essa mensagem foi postada no grupo: http://groups.google.com/group/gtculturadigital?hl=pt?hl=pt-BR
 
Esse grupo está ligado ao Movimento Cultura Digital:
http://culturadigital.br/movimento

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