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[gtCD] Fwd: FORUM PERMANENTE TVC GIRED VAI DEFINIR INTERATIVIDADE OU NAO DIA 15 DE MAIO



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TODO CÉREBRO É UMA EMISSORA
Thiago Skárnio [http://skarnio.tv]


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: MARIO JEFFERSON LEITE Melo jeffersonmellotv@gmail.com [televisaopublica] <televisaopublica@yahoogrupos.com.br>
Data: 29 de abril de 2015 18:47
Assunto: FORUM PERMANENTE TVC GIRED VAI DEFINIR INTERATIVIDADE OU NAO DIA 15 DE MAIO
Para: "televisaopublica@yahoogrupos.com.br" <televisaopublica@yahoogrupos.com.br>, "berzoini@ig.com.br" <berzoini@ig.com.br>

O que significa a postergação pra 15 de maio da definição da
interatividade nas caixas de conversão para a TV digital?

A reunião do Gired na Anatel realizada na tarde desta quarta-feira,
29, postergou a decisão sobre a interatividade nas caixas de conversão
para o dia 15 de maio para tentar chegar a um consenso entre os 05
modelos apresentados.
A grande questão nos próximos 15 dias é garantir que a caixa de
escolhida não seja uma caixa "quebra galho", e que – realmente -
beneficie a população de baixa renda sem internet, garanta a
multiprogramação nas TVs públicas e a janela de libras com qualidade
para os 9 milhões de deficientes auditivos no país através da
interatividade plena. Ou seja, há muito trabalho pela frente. Não pode
ser uma interatividade "mais ou menos", com jeitinho brasileiro...

Até poucos dias falar em interatividade ou multiprogramação na TV
aberta era coisa de especialistas, técnicos ou burocratas de plantão.
E quando algumas pessoas viam, liam ou escutavam sobre o tema logo
pensavam em computadores, celulares ou televisão na internet. Estavam
acostumadas a pensar na televisão passiva e não nas possibilidades da
TV digital participativa aberta e gratuita, que sim, graças a equipe
dos pesquisadores Luis Fernando Soares (PUC/RJ) e Guido Lemos (UFPB),
é uma realidade.

A interatividade era uma grande desconhecida no país em que foi
criada. O patinho feio é um cisne que permite reescrever a historia
das TVs públicas abertas do país (TV Brasil, TVs educativas estaduais,
TVs universitárias, TVs do legislativo e do judiciário, TVs
comunitárias e outros canais públicos que ainda poderão ser criados)
através da multiprogramação usando o controle remoto e canal de
retorno pelo ar.

Significa a possibilidade histórica de oferecer
+canais públicos+programação+diversidade+participação+empregos

Mesmo escondida da população pelas empresas de radiodifusão, sem
políticas públicas claras há pelo menos quatro anos, a interatividade
é uma grande invenção brasileira que foi adotada em 17 países, neste
momento perplexos com o que está ocorrendo.

O país que inventou o recurso da interatividade, conhecido
tecnicamente como Ginga e que tem o modelo de TV digital considerado o
melhor do mundo pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) até
hoje não tinha feito a lição de casa, não tinha defendido e aprimorado
o único modelo de TV digital desenvolvido em código aberto e que pode
ser utilizado em todos os demais padrões de TV digitais existentes. Um
modelo pensado para a inclusão social e digital através do decreto
5.820 ainda no governo Lula que ficou parado.

Há uma semana o tema da interatividade nas caixas de conversão do
sistema analógico para a TV digital está na pauta dos movimentos
sociais e da academia.

Os representantes das teles e da radiodifusão querem escolher uma
caixinha mais barata sem interatividade, só melhorando a imagem e o
som, pra "ajudar a população" e garantir mais dinheiro pra publicidade
sobre o apagão analógico (aqueles 3,6 bilhões de reais que as teles
que venceram o edital dos 700 mhz pagaram ao governo).

Tampouco querem pensar em uma possível competição com as TVs públicas.
Elas que continuem sendo "as irmãs pobres da radiodifusão" e TVs
traços, que não chegam a 5% da audiência. Afinal, o que eles querem
são usuários, consumidores, não cidadãos e atores sociais participando
através do controle remoto.

A campanha suprapartidária ‪#‎InteratividadeSim‬,
‪#‎InteratividadenasTVsPublicas‬ e ‪#‎CidadaniaDigitalSim‬ busca o
empoderamento das TVs públicas digitais abertas e seus futuros novos
canais, ampliando a participação social através do controle remoto. É
um projeto concreto para mudar o poder de força e a influencia da
radiodifusão comercial, enquanto uma nova lei da mídia não se torna
uma realidade no Brasil.

A interatividade está ganhando o espaço que merece entre os formadores
de opinião, entre os movimentos sociais, na academia e também entre os
partidos políticos. Mas há um longo caminho a ser feito.

15 dias é um bom tempo para ampliar a mobilização nas redes digitais e
na sociedade. No entanto, pode ter sido uma estratégia das empresas
para calar a campanha dos movimentos sociais deixando que outras
novidades tomem conta da rede até que o tema interatividade e TVs
públicas "saia da pauta".

Mas há duas boas notícias. A primeira é que não vamos ficar quietos
até a interatividade e a multiprogramação se tornem políticas públicas
com recursos, projetos, pesquisas e capacitação pras comunidades e na
academia.

A segunda boa notícia é o envolvimento do governo federal, através do
Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, ao afirmar publicamente
que apóia a interatividade.
O governo anterior esteve cego, surdo e mudo para as reivindicações
sobre interatividade, multiprogramação e TVs públicas digitais. O
melhor exemplo foram os projetos pilotos que até gora não se
transformaram em políticas públicas. Parecia que as políticas públicas
para computadores e/ou plataformas móveis excluíam as políticas
públicas para televisão, quando são convergentes e podem caminhar
juntas.

Depende de nós ter mais boas notícias...

__._,_.___

Enviado por: MARIO JEFFERSON LEITE Melo <jeffersonmellotv@gmail.com>
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Este é o FORUM PERMANENTE para discutirmos os avanços na TV Pública, principalmente as Comunitárias, Universitárias, Legislativas e Educativas.

As TVs do Campo Público , atuam em conjunto no sentido de integrar o objetivo maior da DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO, cuja a meta a ser alcançada é a de agregar o SINAL ABERTO e manter o sinal no cabo. Queremos estar no SINAL ABERTO sem no entanto perder a legitimidade do cabo.

Vamos fazer uma grande mídia pública, tudo depende de nossa união e força.

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__,_._,___


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