Fernanda,
Onde está o fonte atual do ASES?
Posso colocar no github?
Att,
Fabio
-- 2012/6/26 Hudson <hudsonaugusto@gmail.com>
Acho que podemos começar a cobrança por aqui: http://www.cgu.gov.br/acessoainformacaogov/, utilizando a Lei de Acesso a Informação: http://www.acessoainformacao.gov.br/sistema/. Estou fazendo alguns questionamento sobre o assunto, quantos mais pessoas será melhor.Em 26 de junho de 2012 11:35, Rodrigo Leme <lemerodrigo@gmail.com> escreveu:
Olá Fernanda, bom dia!Deixando um pouco a discussão do E-MAG e ASES e indo para cobrança, nós atendemos alguns clientes do setor privado que receberam uma notificação do MP para que deixassem seus sites acessíveis (com prazo e penalidades caso não fosse implementada).Você sabe nos dizer como acionamos o MP para que este repasse a cobrança para empresas privadas e ainda, se isso poderia ser feito também com o próprio governo?Obs.: responderei sobre E-MAG e ASES em outro e-mail, com mais calma. ;)Abraços,Rodrigo Leme2012/6/26 Fernanda Lobato <garotadpi@gmail.com>
Complementando a informação do Marcus, e novamente chamando a atenção da outra ponta. Esse ano a CGU só nos procurou duas vezes por conta de duas queixas de cidadãos sobre inacessibildiade de serviços. Uma da Anatel e outra da Fazenda sobre o uso do captcha. A primeira foi antes da Lei de acesso a Informação.
Pessoal, é muito pouco. Nos anos que trabalhei no governo tenho por experiência que as autoridades só dão importância a um problema quando o alguém se queixa. É o cobertor curto, apenas o que reclama que está com frio recebe um pedaço. Nós construimos um bom arcabouço que pode ser implementado nos órgãos, mas para tanto, tem que ter interesse destes. Nem o MP, nem a SLTI possuem poderes de fiscalização e sanção no que tange a acessibilidade. Trabalhamos com divulgação, conscientização e ajudando na implementação.
Sabemos, pelos nossos eventos, que dentro de cada órgão tem um servidor preocupado com o tema, mas que nem sempre tem voz.
Sabem a história do triângulo de fogo? Para termos fogo precisamos de calor, combustível e oxigênio, sem um dos elementos não há fogo. O que temos notado, o que temos de resultado em nossos autodiagnósticos, é que além de falta de divulgação, conhecimento entre os servidores, é que não temos resposta da sociedade. 2 pessoas cobrando acessibilidade são nada perto a avalanche de pedidos que a CGU recebeu desde que a Lei de Acesso entro em vigor. Nós podemos treinar, avaliar, capacitar todos os servidores dogoverno federal em acessibiliddade, quer seja e-MAG, quer seja WCAG e estamos trabalhando com isso. No acordo de cooperação que temos com o W3C treinamentos em WCAG e e-MAG estão previstos, mas de nada adianta nós fazermos tudo isso sem que a população demonstre que isso é importante para ela.
Sem um dos elementos não há fogo.2012/6/26 Marcus Vinicius <spc.zoom@gmail.com>
Bom dia Pessoal,Sou Marcus, primeira vez que escrevo na lista e trabalho do departamento de governo eletrônico junto com a Fernanda, lá vai minha opnião, A primeira vista quando vocês abriram essa polêmica pensei que realmente não seria necessário o governo ter um modelo de acessibilidade dele visto que já existe um modelo global, e como vocês próprios argumentaram a acessibilidade é um padrão universal, e não seria necessário o governo gastar dinheiro para fazer seu próprio modelo. Porém como todos bem sabem, especialmente dentro deste universo o mundo muitas vezes parece ser muito mais imperfeito do que o real, principalmente porque as pessoas em minha opinião tem uma excencialidade de egoísmo. E exatamente por causa disso que o governo deve existir, para tentar tornar o mundo menos desigual. O e-MAG (que é um padrão nacional, quase que ipiceilite tradução do WCAG, é pessoal nós não inventamos o que deve ser acessível, pegamos as diretrizes mundiais, traduzimos e tentamos tornar mais didático de como elas devem ser implementadas, claro que como qualquer coisa no mundo existem alguns pontos polêmicos, que os próprios especialistas divergem, mas ai o que o governo deve fazer? abre o documento para consulta pública onde todos podem contribuir e dar suas sugestões e o governo deve ter sapiência suficiente para consolidar as contribuições e publicar o seu padrão). Detalhe mesmo sendo o e-MAG um padrão nacional criado de forma colaborativa, sendo de uso obrigatório desde 2007 nos sítios e portais governamentais, apenas 5% dos sítios os são segundo o último censo web. A porcentagem dobrou, mas para algo que por Lei deveria ser 100% é vergonhoso. Agora imagine se fosse obrigado a usar um padrão internacional, em inglês, qual seria a adesão ou preocupação dos órgãos em aderir a esse padrão ? Claro que não temos essa resposta mas eu acho que seria menor do que nossa situação atual. Infelizmente nós não temos nem 10% da força que deveríamos ter, não podemos cobrar dos órgãos, multar, etc...Em relação ao Ases, realmente do jeito que ele estava sem ser acessível n é referência para nada, e da forma que anda sem os desenvolvedores tb está meio difícil de melhorar, mas deveria ser um software oficial do governo para validar as páginas segundo o padrão e-mag e nada mais. portanto ele existe para validar segundo o e-mag, que seria uma preocupação do governo para poder um dia tentar cobrar ou facilitar as cobranças a acessibilidade e nada mais.ps desculpa erros de portugues ou nos percentuais mas escrevi na carreira e vou viajar agora.Abraços acessíveis a todos,Marcus Vinicius Pereira de Menezes
Em 26 de junho de 2012 06:04, Norberto Sousa <nsousa2007@gmail.com> escreveu:Olá Fernanda, olá todos,
Faço minhas as palavras do Rodrigo reforçando aquilo que já tinha
escrito no meu e-mail anterior:
"- Falando um pouco do ASES, confesso que não consigo compreender pqTotal Validator?".
precisamos de uma ferramenta de auditoria para sites públicos
diferente das que já existem e que são ótimas. Se o problema é falta
de pragmatismo do WCAG, pq não fazer apenas um documento que mostre de
forma pragmática como atender as recomendações do WCAG e
localizar/regionalizar uma das ferramentas que já são mantidas como o
Sou de Portugal e talvez devesse deixar esta discussão somente para os
brasileiros, já que se quer regionalizar, salvo seja, as regras de
acessibilidade, mas como defendo a universalidade das regras de
acessibilidade acho que deve haver prudência da parte do governo
brasileiro e legislar de uma vez por todas para que sejam seguidas as
regras universais de acessibilidade do W3C em vez de deixar os
desenvolvedores numa situação em que nem é carne, nem é peixe!
Como disse o Rodrigo, e muito bem, porque não sugerir o Imag apenas
como complemento das WCAG, ou melhor, como complemento dos critérios
de sucesso das WCAG? Faria mais sentido e, assim, os desenvolvedores
saberiam que ao implementar as sugestões do IMAG estariam a melhorar a
acessibilidade de um Site em vez de ficarem na dúvida se o que está
certo é o WCAG ou o Imag...
Penso que o governo brasileiro não tem desculpa para não avançar por
esse caminho pois não nos podemos esquecer que vocês são simplesmente
180 milhões de pessoas entre as quais 40 milhões têm alguma
deficiência o que vos dá um grande poder de influência.
Quando estamos a trabalhar num projeto por vezes é difícil perceber as
críticas e as lacunas do nosso trabalho, mas era bom que toda a equipa
que está a trabalhar no Imag parasse para refletir para bem da
acessibilidade universal.
Quanto ao Ases... se ele for inacessível para algumas tecnologias de
apoio como o era na versão anterior realmente não vale a pena!
Grande abraço acessível,
NSousa
>> *From:* Fernanda Lobato <garotadpi@gmail.com>
On 6/25/12, Rodrigo Leme <lemerodrigo@gmail.com> wrote:
> Olá Fernanda, boa tarde!
>
> Primeiro gostaria de agradecer sua resposta. Fui eu que iniciei a discussão
> e já consegui atingir meu objetivo que era fomentar a discussão. Obrigado
> por participar! :)
>
> Vamos por partes:
>
> - Dividindo algumas palavras minhas com as do MAQ, também gostaria de
> entender algumas coisas. Se vocês já trabalham em conjunto com o W3C, pq
> não termos a chancela do governo para recomendar o WCAG ou ainda, pq não
> termos dentro do próprio W3C uma versão mais pragmática, já que é o que vc
> aponta como falho no WCAG? - ainda em tempo, conheço desenvolvedores que
> não jogam o WCAG na gaveta :)
>
> - Em relação a divulgação do prêmio pelo governo, estava me referindo
> especificamente a página o governo eletrônico na parte de modelos de
> acessibilidade (http://www.governoeletronico.gov.br/acessibilidade). De
> fato não acessei o Gov. Sorry!
>
> - Falando um pouco do ASES, confesso que não consigo compreender pq
> precisamos de uma ferramenta de auditoria para sites públicos diferente das
> que já existem e que são ótimas. Se o problema é falta de pragmatismo do
> WCAG, pq não fazer apenas um documento que mostre de forma pragmática como
> atender as recomendações do WCAG e localizar/regionalizar uma das
> ferramentas que já são mantidas como o Total Validator?
>
> - Sobre as cobranças. Aqui a ideia é discutirmos e tentarmos melhorar o que
> temos. Sua ideia de cobrarmos o CGU e as SICs é ótima.
>
> Abraços.
>
> Rodrigo Leme
> Espiral Interativa - Vida Mais Livre
>
>
> 2012/6/25 MAQ <maq@bengalalegal.com>
>
>>
>> Oi fernanda, boa noite.
>>
>> Temos algumas coisas em comum e outras passando ao largo. Em primeiro
>> lugar não consigo entender o Governo traçando diretrizes de
>> acessibilidade
>> para páginas do Governo com a justificativa de criarem diretrizes em
>> conformidade com a realidade brasileira. Talvez, caso eu entendesse isso,
>> começasse a ter uma outra visão da que eu tenho. Como a amiga deve ter
>> lido, pois veio abaixo de seu e-mail, como se me tivesse respondendo,
>> embora eu saiba que foi generalizado, eu penso acessibilidade como algo
>> universal, para todos e não para sites brasileiros ou de qualquer outra
>> nacionalidade. Acessibilidade é para todos, não deve haver uma
>> acessibilidade específica para o caso brasileiro.
>>
>> Justamente, quando pensamos em "caso brasileiro", por exemplo, o salto
>> para o conteúdo principal, primeiro item das técnicas de acessibilidade
>> (g1) é ignorado e criam uma padronização de teclas de acesso (accesskey).
>> Ignoram, no mesmo item, os saltos para conteúdo, que no WCAG 2.0 é o item
>> mais evidente do 2.4.1. Inclusive, diz claramente que o salto para
>> conteúdo
>> deva ser o primeiro link ativo da página web. Quando li isso pela
>> primeira
>> vez no WCAG 2.0, fiquei exultante, pois já praticava isso em meus sites,
>> pois no uso diário, ter um salto para conteúdo como primeiro link ativo é
>> uma otimização maravilhosa para pessoas com deficiência, em especial
>> para
>> leitores somente texto que não conseguem navegar através de saltos por
>> objetos. Por vias das dúvidas, como não ia há muito tempo no EMAG 2.0,
>> fui
>> lá para escutar se tinham colocado agora, mas não encontrei. Outras
>> coisas,
>> como a própria recomendação que um documento em PDF deve ser também
>> disponível em DOC, pois nem todos os leitores de tela leem bem PDF...
>> está
>> lá como recomendação, mas não existe, ao menos visível, digo, audível, o
>> documento em DOC para o mesmo EMAG 3.0. Pode ser que exista e eu não o
>> tenha percebido. O que percebi foi um PDF bastante acessível e ao qual
>> dou
>> os parabéns. Esse próprio documento PDF pode ser salvo em DOC e TXT, por
>> exemplo... mas não para quem realmente precisa. A turma do Webvox não
>> consegue entrar no documento e, por isso, também não consegue salvá-lo
>> com
>> outra extensão.
>>
>> Da forma que são colocados os accesskey no EMAG 3.0 parece ser
>> obrigatória sua utilização. É pena ainda não termos no brasil uma
>> pesquisa
>> sobre o uso de leitores de tela por pessoas com deficiência para sabermos
>> melhor o que é utilizado. Em minha experiência, por exemplo, nem em
>> minhas
>> próprias páginas eu utilizo, apesar de existirem, accesskey que é apenas
>> mais uma forma de salto para leitores/navegadores, existindo inúmeras
>> outras formas, inclusive os atuais landmarks, para podermos fazer isso.
>> Mas... tudo isso é para navegadores que seguem a ideia dos padrões web
>> mencionado no EMAG. Eu acho que o EMAG está muito legal para se construir
>> um site acessível, apenas penso que tem menos recursos de acessibilidade.
>> Aí me vem à cabeça: seria isso a adaptação As condições brasileiras?
>> Seriam
>> as condições brasileiras a adaptação específica para o Webvox? Penso que
>> não, pois se fosse os saltos para conteúdo viriam antes dos accesskeys,
>> pois o Webvox não funciona com eles.
>>
>> Fazer um leitor de tela governamental foi coisa que já tentaram e
>> lembro-me que até testei um que era uma sigla que não me recordo agora,
>> acho que de um pessoal de campinas, que o ministro das comunicações....
>> das
>> (comunicações!) anunciou e que não funciona até hoje. Mas, da mesma
>> forma
>> que já temos navegadores/leitores de tela acessíveis aos montes... queria
>> entender porque, na prática, temos duas diretrizes. Digo "temos" para nós
>> desenvolvedores, porque sei que o W3C não é nosso. Seria apenas uma
>> questão
>> política? Gostaria realmente de entender o porque dessa necessidade, pois
>> muitos não acreditam que ela exista.
>>
>> Se eu deixar um site totalmente acessível segundo as recomendações do
>> EMAG
>> 3.0, vou ter erros nos validadores de acessibilidade como o Accessmonitor
>> que nos coloca mais sugestões de acessibilidade que o EMAG. Sei que a
>> intensão não é fazer concorrência entre vocês, só fico me perguntando o
>> porque o gasto de dinheiro, de trabalho, de tudo... se já temos o WCAG?
>> Aí
>> só resta o fato do EMAG 3.0 estar nas "condições brasileiras". Por isso
>> gostaria de entendê-las..
>>
>> Abraços acessíveis do MAQ.
>>
>> ***
>> Bengala Legal - Cegos, Inclusão e Acessibilidade: www.bengalalegal.com
>> Acessibilidade Legal - Sites Acessíveis para todos:
>> www.acessibilidadelegal.com
>> Twitter: http://twitter.com/bengala_legal
>> ***
>> P. S.: Você está recebendo um e-mail de uma pessoa cega. Isto é inclusão
>> digital! Comemore conosco.
>> Uma sociedade inclusiva é aquela que reconhece, respeita e valoriza a
>> diversidade humana.
>> MAQ - Rio de Janeiro - CEL: (21) 9912-0000.
>> ***
>>
>> *Sent:* Sunday, June 24, 2012 11:14 PM
>> *To:* acessodigital@googlegroups.com
>> *Subject:* Re: [Acesso Digital] Um pouco de lenha na fogueira em prol da
>>> MAQ - Rio de Janeiro - CEL: (21) 9912-0000 <%2821%29%209912-0000>.>> acessibilidade
>>
>> Olha, antes de "jogar lenha na fogueira" o vivente (sou do sul) devia se
>> informar um pouco mais.
>>
>> Eu estava esperando o Horácio falar, que ele fala melhor nesse ponto.
>>
>> O e-MAG está de acordo com o WCAG 2. Mas, onde o WCGA deixa algo em
>> aberto
>> o e-MAG orienta como isso deve funcionar para o governo. O e-MAG lista
>> algumas características que os sítios de governo devem seguir, como
>> teclas
>> de atalho padronizadas. Se foi feito um batimento e-MAG 3 x WCAG 2? Com
>> certeza.
>>
>> Se acham que o e-MAG segue um caminho paralelo ao W3C, deviam ver quem
>> estava no juri do prêmio. Eu e o Thiago representávamos o governo via
>> SLTI-MP. Somos nós que mantemos o e-MAG e o ASES. Nós trabalhamos em
>> conjunto com o W3C Brasil.
>>
>> Se visse a página inicial do gov.br veria o banner da página do prêmio, o
>> artigo feito logo após a premiação e se navegasse um pouco acho que
>> acharia
>> mais outra noticia sobre o prêmio. Se seguisse o @egovbr veria que
>> tuitamos
>> durante o prêmio e só não fizemos mais porque meu computador pendurou e
>> não
>> voltou mais.
>>
>> Agora sobre a estrutura do e-MAG, se já viu alguma das apresentações ela
>> é
>> pragmática. Nós temos um problema no governo de falta de capacitação e
>> pessoal. E no Brasil como um todo, de falta de leitura. Se eu desse uma
>> cópia do WCAG para um desenvolvedor ler, ele riria da minha cara e
>> jogaria
>> o calhamaço na gaveta. Não podemos ter rodeios, se o problema é com um
>> formulário a resposta deve ser clara e rápida. E assim são estruturadas
>> as
>> informações do e-MAG. Elas são baseadas em situações reais de aplicação
>> do
>> modelo desde 2004. E o e-MAG nós podemos cobrar e medir. E a dinamica do
>> e-MAG é a seguinte: Para x ser acessível, você precisa seguir os passos
>> 1,
>> 2 e 3, se isso não é suficiente vá para o WCAG e veja como implementar
>> (eu
>> nunca poderia colocar esse texto numa resposta oficial).
>>
>> Sobre o ASES, precisamos de uma ferramenta de auditoria para o e-MAG, e
>> todas trabalham com WCAG 2.0. Nós desenvolvemos e abrimos o código.
>> Infelizmente não dá para evoluir uma ferramenta apenas contando com um
>> comunidade, assim contratamos a RENAPI para atualizar. O problema é que a
>> renovação do Acordo de Cooperação ainda não foi assinado o que paralizou
>> nosso trabalho o semestre inteiro - coisas que ocorrem no governo. Mas
>> temos betas no software público e todos estão convidados a dar seu
>> palpite.
>> Acredite que nós ouvimos. Ou seja, a ideia do ASES não é ser mais um
>> validador, mas um validador oficial do governo para o e-MAG, mas como
>> somos
>> legais abrimos o código dele para todo mundo, afinal foi pago com
>> dinheiro
>> público e não ter porque isso ficar apenas dentro do governo.
>>
>> O ASES não foi criado do nada e nada se cria no nosso departamento sem
>> debate. Não criamos nenhum leitor de tela porque vimos - a partir de um
>> estudo - que as soluções livres disponíveis atendiam e estavam em pé de
>> igualdade com as comerciais. O núcleo do ASES também foi usado para a
>> avaliação do censo da Web (hoje Tic WEB), e está livre para ser utilizado
>> em licença lgp-l. Qualquer pessoa pode pegar o ASES e melhorá-lo, usar
>> sua
>> engine em outros aplicativos...só pedimos que retornem esse conhecimento
>> à
>> comunidade e cedam o (eventual) produto na mesma licença.
>>
>> Se as pessoas querem mesmo contribuir com a acessibilidade e ajudar o
>> governo a melhorar seu serviço eu dou um caminho de algo que sentimos
>> falta: cobrança. Mas não cobrança em cima da Fernanda e do Thiago sobre o
>> e-MAG, mas SIM cobrança junto à CGU para que a Lei de Acesso a
>> Informação
>> no que tange à acessibilidade seja cumprida, cobrança junto aos SICs e
>> ouvidorias dos órgãos para que os serviços e páginas sejam acessíveis.
>> Infelizmente só cobrando o que se tem de direito o órgão nos procura
>> atrás
>> de ajuda. Muitos nem sabem. Estamos desde o ano passado trabalhando com
>> a
>> divulgação do e-MAG, ensinando, avaliando sítios, divulgando o que
>> fazemos.
>>
>> É isso, cobrem do governo serviços acessiveis. Se programam, ajudem na
>> comunidade do ASES. Escrevam artigos, forneçam soluções. O e-MAG não é
>> algo
>> fechado. O Horácio sabe os pontos que consideramos frágeis no e-MAG 3.0 e
>> estamos observando se mexemos ou não.
>>
>> E antes que alguém pense, eu não estou brava. Estou ouvindo o Guri de
>> Uruguaiana enquanto digito.
>>
>>
>>
>> 2012/6/23 MAQ <maq@bengalalegal.com>
>>
>>>
>>> Caros amigos,
>>>
>>> Comecei a perceber que não estava recebendo e-mails de mais de uma
>>> lista,
>>> no mínimo duas, ao receber um e-mail respondendo a outro, com relação à
>>> proposta do Rodrigo Leme sobre as questões de diretrizes de
>>> acessibilidade
>>> web. Esse "Lixo Eletrônico" do Windows Live Mail está me dando trabalho!
>>>
>>> Como foi dito pelo Rodrigo, esse tema foi tocado no Workshopp lá do
>>> evento no prêmio. Não me lembro até se não fui eu próprio que fiz o
>>> confronto entre as diretrizes brasileiras e as do W3C. Tínhamos também
>>> como
>>> tema a polêmica questão de que não tínhamos uma versão oficial das
>>> diretrizes (WCAG 2.0) oficial no Brasil. Levei um susto na hora, pois
>>> pensei que o WCAG 2.0 da Ilearn era oficial. Parece que não. O oficial
>>> do
>>> W3C ainda vai ser disponibilizado até o final do ano.
>>>
>>> Mas o tema eram as diretrizes e eu coloquei o conflito que havia, pois
>>> eu
>>> seguia fielmente as do W3C, a WCAG 2.0, apesar de até ter trabalhado no
>>> EMAG3.0. Teve uma pessoa, não me lembro o nome, que defendeu que as
>>> EMAG3.0
>>> eram as diretrizes adaptadas às "condições brasileiras". Eu penso que
>>> não
>>> existam "condições brasileiras", pois acessibilidade, para mim, é uma só
>>> em
>>> todo o mundo. Se cada país for fazer a sua acessibilidade com as suas
>>> diretrizes próprias, a coisa fica muito estranha, pois cada página em
>>> idioma estrangeiro que a gente faça, como inglês, irlandês, francês,
>>> espanhol, etc... vai ter a sua diretriz e o desenvolvedor teria de
>>> aprender
>>> todas, embora existisse uma internacional, as WCAG 2.0.
>>>
>>> O EMAG acaba sendo algo sem sentido, pois são apenas diretrizes, não é
>>> lei e existe a WCAG que é a melhor atualmente, até mesmo levando em
>>> conta
>>> WCAG Samurai. Os E.U.A com a falida Section 508 nunca foi exemplo de
>>> nada.
>>>
>>> Eu fico me questionando sempre o que são as "condições brasileiras",
>>> alguém pode me explicar?
>>>
>>> Seria a capacidade dos desenvolvedores web brasileiros de fazerem uma
>>> boa
>>> acessibilidade? Se não se trata disso, seria a impossibilidade de sites
>>> brasileiros conseguirem, devido a sua sofisticação, fazerem a mesma
>>> acessibilidade de outros países do mundo? Seria porque as pessoas com
>>> deficiência brasileiras, usuárias de acessibilidade, não sabem se
>>> utilizar
>>> de uma navegação moderna? Se observarmos bastante, o EMAG 3.0 é uma
>>> reedição melhorada do EMAG 2.0 e não se contradizem entre si... Será que
>>> alguém já fez um estudo sério sobre as diferenças do EMAG 2.0 e do 3.0?
>>> E
>>> entre o EMAG 3.0 e o WCAG 2.0? Eu sei que lendo o EMAG 3.0 percebemos
>>> que
>>> muitas coisas do WCAG 2.0 não são utilizadas, nem mencionadas. A questão
>>> toda acaba fazendo com que, nós desenvolvedores de acessibilidade
>>> acabemos
>>> por adotar o WCAG 2.0 por questões de qualidade e sites do governo
>>> sempre
>>> se baseiem em no EMAG 3.0 por ser recomendação do Governo Eletrônico e
>>> muitos até, talvez a maioria, nem conheça o WCAG 2.0.
>>>
>>> Acaba que vemos sites que não consideramos tão acessíveis assim terem a
>>> justificativa de que se basearam no EMAG 3.0. Mas é só justificativa,
>>> pois
>>> ao se conhecer o EMAG 3.0 vemos que desenvolvedor não seguiu o EMAG, mas
>>> sim o DaSilva, como se pudéssemos, apenas pelas recomendações do DaSilva
>>> deixar um site acessível.
>>>
>>> Aliás, muitos desenvolvedores do governo e até de ONGs acham que o
>>> DaSilva e outros, que qualquer validador, possa deixar um site
>>> acessível.
>>> Não pensam, ou não sabem, que a avaliação automática é apenas uma etapa
>>> da
>>> avaliação. Caso tenhamos um avaliador mais aderente à acessibilidade do
>>> que
>>> outro, se o desenvolvedor não souber o bastante de acessibilidade web,
>>> acaba por deixar vários furos de acessibilidade no site avaliado, por
>>> não
>>> saber fazer uma avaliação humana especializada e adequada.
>>>
>>> Uma falha existente em boa parte dos desenvolvedores de acessibilidade
>>> web é a de serem teóricos. Alguns sempre fazem acessibilidade e na hora
>>> do
>>> teste ou não faz com uma pessoa com deficiência ou faz com uma pessoa
>>> com
>>> deficiência não especializada que vai utilizar apenas um leitor de tela
>>> e
>>> responderá apenas por este. Muitas vezes também o desenvolvedor não
>>> acompanha o teste da pessoa com deficiência, que não sendo especializada
>>> e
>>> não conhecendo o código, apenas responde pelo que ouve, caso seja cega.
>>> Já
>>> passei por situações que o que vinha para a tela era muito mais que o
>>> que
>>> a pessoa com deficiência podia perceber e achava que era só aquilo e
>>> dizia
>>> estar acessível. Após confrontada com coisas na tela é que dizia não
>>> àquela
>>> acessibilidade. O teste tem de ser a dois e não isolado. Além disso,
>>> existem aqueles que nunca testam com pessoa com deficiência, apenas
>>> colocam
>>> a teoria no código!
>>>
>>> Qual seria o certo? Acredito que, já que temos leitores de tela
>>> gratuítos
>>> e de boa qualidade, como o NVDA, poderiam fazer download desses leitores
>>> de
>>> tela, instalá-los e aprender a utilizá-los. Só assim entenderiam
>>> realmente
>>> o que é acessibilidade na web, pois a maioria da acessibilidade existente
>>> é
>>> invisível aos olhos, como os pontos dos landmarks, a execução dos saltos
>>> pelos objetos, também os chamo de saltos por elementos, avisos fora da
>>> tela, como está se comportando o leitor de tela em determinadas
>>> situações... etc. Usem os leitores de tela e desliguem a tela. Tudo
>>> preto,
>>> só som... aí vocês vão poder perceber como a repetição de palavras como
>>> acessibilidade pode ser chata em um texto, como a falta de um ponto pode
>>> estragar toda a audição de um texto corrido, a importância sonora das
>>> vírgulas que, se são importantes para quem lê, são imprescindíveis para
>>> quem não pode fazer isso.
>>>
>>> Perdão, desculpem esse anarquista aqui!
>>>
>>> Eu, particularmente, uso o WCAG 2.0 e somente quando é exigido o EMAG
>>> utilizo o 3.0. Agora, desconheço a exigência do Governo Eletrônico e de
>>> qualquer lei, decreto ou Convenção que nos obrigue a qualquer um dos
>>> dois.
>>>
>>> Abraços acessíveis do MAQ.
>>>
>>> ***
>>> Bengala Legal - Cegos, Inclusão e Acessibilidade: www.bengalalegal.com
>>> Acessibilidade Legal - Sites Acessíveis para todos:
>>> www.acessibilidadelegal.com
>>> Twitter: http://twitter.com/bengala_legal
>>> ***
>>> P. S.: Você está recebendo um e-mail de uma pessoa cega. Isto é inclusão
>>> digital! Comemore conosco.
>>> Uma sociedade inclusiva é aquela que reconhece, respeita e valoriza a
>>> diversidade humana.
>>> ***
>>>
>>> *From:* Rodrigo Leme <lemerodrigo@gmail.com>
>>> *Sent:* Saturday, June 23, 2012 1:48 AM
>>> *To:* acessodigital@googlegroups.com
>>> *Subject:* Re: [Acesso Digital] Um pouco de lenha na fogueira em prol da
>>> acessibilidade
>>>
>>> Alguém do governo na lista?
>>>
>>> 2012/6/22 Norberto Sousa <nsousa2007@gmail.com>
>>>
>>>> Olá Rodrigo, olá Fábio,
>>>>
>>>>
>>>> Concordo plenamente com as respostas do Fábio.
>>>> Infelizmente não é somente neste ponto que há muitas entidades a
>>>> desperdiçar esforços em vez de se avançar e colaborar com uma
>>>> estrutura coesa e bastante acertada.
>>>> Desde a altura que se começou a falar mais do IMAG que comentei com o
>>>> MAQ: Não faz sentido cada país adoptar as suas regras... As regras de
>>>> acessibilidade devem ir no mesmo sentido, ou seja, W3C, mesmo que se
>>>> tenha de melhorar algumas coisas.
>>>>
>>>> Agora uma entidade fazer e a outra desfazer é que não vale a pena!
>>>>
>>>> Acho que devem avançar com essa ideia em força!
>>>>
>>>> Grande abraço,
>>>> NSousa
>>>>
>>>>
>>>> On 6/22/12, Fabio Gameleira <fabiogameleira@gmail.com> wrote:
>>>> > Opa Rodrigo!!
>>>> >
>>>> > Segue minha opinião:
>>>> >
>>>> > Não seria melhor ambos caminharem juntos?
>>>> > [Fabio] Sim
>>>> >
>>>> > Ao invés de caminharem em paralelo, somarem esforços?
>>>> > [Fabio] Sim
>>>> >
>>>> > É necessário termos recomendações e regras do governo sendo que o W3C
>>>> está
>>>> > bem na frente em relação a contribuidores, estrutura etc?
>>>> > [Fabio] Não, talvez uma norma direcionando ao uso dos padrões
>>>> > W3C/WAI.
>>>> >
>>>> > Precisamos de mais um validador (ASES - que está em contrução)?
>>>> > [Fabio] Não
>>>> >
>>>> > Abraços,
>>>> >
>>>> > *Fabio Gameleira*
>>>> > *Site pessoal*: http://www.igoia.info
>>>> > *Cartilha de Acessibilidade:* http://www.lupadigital.info
>>>> > *Minhas Poesias:* http://igoia.blogspot.com/
>>>> > *Skype*: goiagameleira
>>>> > *MSN: *fabiogameleiral@hotmail.com
>>>> > *Twitter*: @fabiogameleira <http://twitter.com/#!/fabiogameleira>
>>>> > *Facebook:* fabiogameleira (Goia) <
>>>> https://www.facebook.com/fabiogameleira>
>>>> >
>>>> > Em 22 de junho de 2012 12:33, Rodrigo Leme <lemerodrigo@gmail.com>
>>>> > escreveu:
>>>> >
>>>> >> Caros, bom dia!
>>>> >>
>>>> >> No encontro que tivemos no período da tarde no último dia 14/06/2012
>>>> >> -
>>>> >> data da entrega do prêmio Todos@Web, tivemos algumas discussões bem
>>>> >> produtivas sobre acessibilidade Web.
>>>> >>
>>>> >> Uma dessas discussões foi W3C/WCAG 2.0 x E-MAG 3.0. Ainda há pouco
>>>> estava
>>>> >> dando uma olhada no site do Governo Eletrônico e fiquei assustado de
>>>> não
>>>> >> ter visto, pelo menos nas páginas que falam de acessibilidade,
>>>> >> nenhuma
>>>> >> menção ao prêmio.
>>>> >>
>>>> >> Aproveitei ainda no dia do encontro pra expôr minha opinião sobre
>>>> >> W3C
>>>> x
>>>> >> Governo. Acho um grande desperdício termos dois orgãos caminhando -
>>>> >> teoricamente - em caminhos paralelos.
>>>> >>
>>>> >> Sei que as coisas não são tão simples (deveriam ser), mas não passou
>>>> da
>>>> >> hora de termos apenas um representante oficial que dite as
>>>> recomendações
>>>> >> para a plena acessibilidade Web?
>>>> >>
>>>> >> Agora deixo as perguntas:
>>>> >>
>>>> >> Não seria melhor ambos caminharem juntos? Ao invés de caminharem em
>>>> >> paralelo, somarem esforços?
>>>> >>
>>>> >> É necessário termos recomendações e regras do governo sendo que o
>>>> >> W3C
>>>> >> está
>>>> >> bem na frente em relação a contribuidores, estrutura etc?
>>>> >>
>>>> >> Precisamos de mais um validador (ASES - que está em contrução)?
>>>> >>
>>>> >> Se tiver alguém do governo que participe dessa lista, seria bem
>>>> >> interessante podermos discutir em conjunto para tentarmos mudar.
>>>> >>
>>>> >> Abraços humanos e acessíveis.
>>>> >>
>>>> >> Rodrigo Leme
>>>> >> Espiral Interativa - Vida Mais Livre
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >> --
>>>> >> Grupo "Acesso Digital" em Grupos do Google.
>>>> >> Para postar neste grupo, envie um e-mail para
>>>> >> acessodigital@googlegroups.com
>>>> >> Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para
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>>>> >> Para ver mais opções, visite este grupo em
>>>> >> http://groups.google.com/group/acessodigital?hl=pt-BR
>>>> >> Acesso Digital - http://acessodigital.net
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Lembre-se:"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."
"Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas habilidades."
Artigos: Acessibilidade Digital e Transparência das Prefeituras de SPRedes de Conversas:
http://rede.metareciclagem.org/
http://metanave.blogspot.com/
http://lixoeletronico.org
http://www.twibes.com/group/MetaReciclagem
http://twitter.com/hudsonaugustohttp://novasprofissoesft.ning.com/
Projetos:
http://asussp.ning.com
http://projetovencer.orghttp://www.criancamaissegura.com.br
http://metasorocaba.ning.com
http://www.metasorocaba.blogspot.com
Lista de discussão da rede MetaReciclagem
http://lista.metareciclagem.org
Para sair da lista, envie uma mensagem para:
metareciclagem-unsubscribe@lists.riseup.net
======= Assinatura =========
Hudson Augusto
A Paz de Deus - CCB
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