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[gtCD] Re: Redes livres atuando em redes

Aline, embora a Michele tenha focado o texto no tema "redes em redes",
o evento em questão, era o painel sobre os Protocolos Livres, boa
parte das falas trataram disso. Destas falas, sintetizamos a seguinte
definição: "Pactuação política e tecnológica de ações, métodos,
semântica, e tecnologia entre os movimentos da sociedade civil
organizada".

O debate dos protocolos é complementar ao das redes em redes, pois
trata de alternativas e ambientes onde estas redes possam acontecer.
Entendendo que quando se fala em redes em redes se está indo mais além
do que mais uma lista de e-mails ou um portal agregador de feeds.

Um bom exemplo é esta troca de emails, que está sendo feita em duas ou
mais listas de atores diferentes, com este assunto em comum.
Precisamos de procolos tecno-políticos que realizem este diálogo de
automaticamente a partir da pactuação dos assuntos entre as várias
listas, blogs e redes sociais.

Infelizmente o conteúdo deste debate não foi transmitido por uma
questão de agenda da equipe que estava fazendo o trabalho. A Marina
Silva estava na Mário Quintana bem na hora e o pessoal precisou sair
para gravar. Não houve tempo hábil para arrumar outro equipamento, mas
três pessoas gravaram todo o processo, estamos tentando contacta-las
para publicar os vídeos na web.

Os registros em texto foram muitos, acredito que durante a semana os
artigos comecem a aparecer.

@skarnio

On Jan 29, 12:13 pm, Aline Carvalho <alinecarvalho.cult...@gmail.com>
wrote:
> Muito bacana mesmo
> Skarnio, sabe dizer se tem registro em video dessa mesa no FML ?
>
> Em uma das varias reuniões que discutiram redes em redes o Rio+20 foi
> colocado como um importante agregador de discussões e práticas destas
> redes. E um bom exercício disso seria a manifestação mundial que nossos
> irmãos espanhois estão preparando para maio (talvez o domingo 12), na qual
> o Brasil deveria participar colocando suas próprias pautas.
> O Bernardo Gutierrez (@bernardosampa) deu um palpite interessante: que o
> Brasil deve buscar sua propria narrativa agregadora, desconstruindo o
> discurso de "país do futuro", de um desenvolvimento que opta por Belo
> Monte, Jogos Olímpicos e divisão prévia de lucros do pré sal mais do que
> pelodf seu próprio povo. Retomar a pauta da corrupção que foi incorporada
> como "bandeira"pela mídia e pela direita, pautar a apropriação tecnológica,
> a cultura livre e o meio ambiente, numa manifestação conjunta
> supra-partidária e pós crise de protagonismo.
>
> E aí, quem tá dentro?
> Le 28 janv. 2012 22:42, "Renato Fabbri" <renato.fab...@gmail.com> a écrit :
>
>
>
>
>
>
>
> > Achei interessante que ela
> > pesquisou para fazer a materia.
> > Um apanhado jah contextualizado.
> > Nem todos os detalhes eu .confirmo
> > ou escreveria da mesma forma, mas
> > achei bem didatica.
>
> > Em 28 de janeiro de 2012 18:30, Thiago Skárnio <skar...@gmail.com>escreveu:
>
> >> --
>
> >> Thiago Skárnio - Twitter/Jabber/Skype/Gtalk: skarnio
>
> >> Coordenador:http://ganesha.org.brEtc.:http://skarnio.tv
>
> >>  Redes livres atuando em redes
>
> >> sábado 28 de janeiro de 2012, por Michele Torinelli
> >> <http://www.ciranda.net/auteur/michele-torinelli>
>
> >> *Organizações aproveitam o III Fórum de Mídia Livre para o
> >> desenvolvimento de uma proposta para um protocolo de redes livres*
>
> >> Como incluir os excluídos, de maneira que eles sejam os protagonistas de
> >> seus processos criativos e produtivos? Como consolidar o potencial da
> >> comunicação de ser um instrumento de empoderamento para todos? A partir
> >> dessas provocações, Alfonso Molina, diretor científico da fundação italiana Mondo
> >> Digitale <http://www.mondodigitale.org/>, iniciou o debate na
> >> sexta-feira (27) no III Fórum de Mídia Livre<http://www.forumdemidialivre.org/>(FML) acerca da articulação em redes de diversas redes.
>
> >> "O tema já foi discutido presencialmente e em listas de emails, tivemos
> >> uma conversa na quarta (25) sobre isso, essa é uma demanda do Conselho
> >> Internacional do Fórum Social Mundial – ou seja, esse é um grande debate
> >> para 2012", explica Marco Amarelo, integrante do Coletivo Soylocoporti<http://soylocoporti.org.br/>que mediou o encontro. O objetivo é chegar a um acordo de princípios e
> >> práticas que permitam que as várias redes dialoguem e criem uma articulação
> >> ampla, plural e descentralizada, por isso o termo "redes em redes".
>
> >> Nesse sentido, Alfonso acredita que precisamos promover alianças entre
> >> movimentos, ONGs, governos e cidadãos para trazer à tona nossa
> >> multidimensionalidade e criar processos que nos permitam mudar o mundo –
> >> não em um ano ou dois; talvez em uma década, possivelmente nesse século.
> >> "Precisamos aprender a governar da melhor e mais democrática forma
> >> possível, e a comunicação é essencial nesse sentido, de propiciar o diálogo
> >> para os problemas concretos", complementou Alfonso.
>
> >> *Redes em redes*
>
> >> Uma das preocupações é a construção de alternativas de comunicação para
> >> que não continuemos dependentes das redes sociais proprietárias, tendo em
> >> vista que cedemos para seus donos os direitos de todo o conteúdo que
> >> publicamos nelas. Há casos de venda de informações privadas dos usuários e
> >> censura de notícias referentes aos movimentos sociais – daí a emergência
> >> das redes livres.
>
> >> Rodrigo Nunes Souto, da Coolivre <http://colivre.coop.br/> – cooperativa
> >> baiana de software livre que também atua com economia solidária, ressaltou
> >> a importância do fortalecimento que o ambiente virtual tem propiciado ao
> >> ambiente real. "Estamos sim utilizando as redes sociais para mobilizar os
> >> movimentos reais, mas acabamos ficando dependentes de 'Twitters' e
> >> 'Facebooks'", problematiza.
>
> >> Ele defende que a grande sacada seria criar protocolos comuns, acordos
> >> entre as redes que permitam a comunicação entre as diversas iniciativas,
> >> que não gerem dependência de uma única plataforma mas promova o diálogo
> >> entre as diversas redes. "Mais importante que discutir a ferramenta é
> >> pensar o protocolo, as práticas comuns, que é o que vai permitir que nos
> >> comuniquemos", complementa.
>
> >> "É necessário confederar, e não federar, porque trata-se de uma
> >> articulação, não da criação de uma nova estrutura que se coloque acima das
> >> outras", defende o francês François Soulard, da Coreden<http://pt.coredem.info/>,
> >> uma rede internacional de comunicação popular e desenvolvimento de novas
> >> práticas democráticas. A confederação entre redes na França foi consolidada
> >> num encontro entre vários grupos e terminou numa carta que aponta
> >> princípios, objetivos e ações, criando um agregador de conteúdos.
>
> >> "Esses protocolos podem tanto ser tecnológicos como políticos", adverte
> >> Thiago Skárnio, da Alquimídia<http://www.alquimidia.org/alquimidia2/index.php>.
> >> A ideia é, a partir das várias experiências, chegar a denominadores comuns
> >> de quais são os princípios políticos que guiarão essa confederação. "Os
> >> movimentos acabam sendo várias ilhas, mas nossa causa é comum, podemos
> >> perceber isso aqui no Fórum, por isso a integração entre as várias redes é
> >> tão importante", analisa Rafael Reinehr, da cooperativa catarinense
> >> Coolmeia. Ele defende que a convergência de redes seria uma verdadeira
> >> moeda social, porque os benefícios seriam comuns.
>
> >> "A grande diferença dessa rede que está sendo construída é que os
> >> participantes são tanto produtores quanto consumidores de conteúdo,
> >> derrubando essa barreira entre emissor e receptor", defende Hélio Paz,
> >> professor de Comunicação Digital da Unisinos.
>
> >> *Pontos de partida*
>
> >> Entre as muitas plataformas de rede que vêm se consolidando está o
> >> Noosfero, utilizado pela Rede Brasileira de Economia Solidária (
> >> cirandas.net). Bráulio Barros de Oliveira, do Coletivo Eita – Educação,
> >> Inclusão e Tecnologia para Autogestão, é programador de tecnologias de
> >> caráter social e participou do desenvolvimento do Noosfero.
>
> >> O Noosfero <http://noosfero.org/Site> é uma rede social e econômica –
> >> serve como vitrine de produtos e veículo de compra e venda. Também é
> >> possível ter blogs no Noosfero, assim como postar documentos. "Existem
> >> vários 'Noosferos' que estão isolados – redes como a do Movimento
> >> Software Livre <http://softwarelivre.org/portal/>, Cirandas<http://cirandas.net/>e Fora
> >> do Eixo <http://foradoeixo.org.br/>. O desafio que se coloca é como
> >> conectar esses 'vários Noosferos', incluindo também 'Facebooks' e
> >> 'Twitters', propiciando alternativas de redes sociais", indica Bráulio. Uma
> >> maneira é confederar as iniciativas, de modo que um mesmo login seja
> >> utilizado para o acesso a diversas redes, e que uma puxe conteúdo da outra,
> >> criando uma teia de redes livres.
>
> >> O Eita está trabalhando em outras implementações da plataforma, que
> >> responde à demanda dos coletivos de consumo consciente e cooperativas de
> >> economia solidária. O objetivo é permitir que os produtores se conectem
> >> diretamente aos consumidores suprimindo os atravessadores, combinando
> >> compra e venda com moedas de troca.
>
> >> Uma sugestão, feita por Rafael Reinehr, é o uso de uma mesma plataforma
> >> de reunião por várias iniciativas, como acontece no Movimento Zeitgeist<http://movimentozeitgeist.com.br/>– ao acessar uma sala digital de reunião, é possível ter acesso às outras
> >> reuniões, permitindo escolher entrar e conhecer qualquer uma delas, como se
> >> fossem portas abertas num grande corredor.
>
> >> Renato Fabri, do Lab Macambira<http://wiki.nosdigitais.teia.org.br/Lab_Macambira>,
> >> indicou a análise da Carta Mídias Livres<http://www.estudiolivre.org/tiki-index.php?page=carta-pts-midias-livres>,
> >> resultado do processo de seleção do segundo Prêmio de Mídia Livre, lançado
> >> pelo governo federal. A carta foi construída pela comissão de avaliação do
> >> prêmio e é considerada referência do que é mídia livre.
>
> >> Outro exemplo de plataforma de democracia participativa é o Delibera,
> >> desenvolvida pela Ethymos Soluções em Web <http://ethymos.com.br/> em
> >> parceria com o Lab Macambira, que foi implementada pela Ethymos para a Relatoria
> >> Especial da ONU pelo Direito à Moradia <http://direitoamoradia.org/>,
> >> uma rede que atua em mais de 90 países.
>
> >> "O objetivo é que façamos um debate amigável, que abranja as diferentes
> >> contribuições em torno de princípios e objetivos comuns", indica Rita
> >> Freire, da Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada<http://www.ciranda.net/fsm-dakar-2011?lang=pt_br>
> >> .
>
> >> *Próximos passos*
>
> >> Para dar continuidade à articulação das redes e apontar ações, definiu-se
> >> a criação de um documento virtual colaborativo<http://pontaopad.me/protocoloslivres>para que os interessados possam seguir trabalhando juntos (confira também a introdução
> >> desse debate <http://pontaopad.me/documento-redes-livres>, elaborado
> >> coletivamente).
>
> >> Outra ação necessária será mapear e sistematizar as informações
> >> referentes às redes livres.
>
> >> Fonte:http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/redes-livres-atuando...
>
> > --
> > GNU/Linux User #479299
> > labmacambira.sf.net

--
Essa mensagem foi postada no grupo: http://groups.google.com/group/gtculturadigital?hl=pt?hl=pt-BR

Esse grupo está ligado ao Movimento Cultura Digital:
http://culturadigital.br/movimento

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