Opa! Uma semana (sombria) depois, retomo. Hehehe
Valeu pelos links direto e indiretos. Reler o Manifesto Cluetrain me trouxe a nostalgia daquela Internet cheia de incertezas e potenciais de eras passadas...O debate sobre Mídia Livre na rede que consigo me ater ultimamente é essemesmo, o de alternativas às mídias sociais e plataformas monopolistas na rede. Acho, sim, que está longe de atacar as raízes dos problemas que você apontou, mas que pelo menos começa a tratar de uma questão urgente e mais "visível" tanto para a população "leiga" quanto por ativistas que até pode ser minimamente esclarecidos, mas que mesmo assim carecem de muito conhecimento técnico e até apropriação tecnologia para ir mais além em curto e médio prazo.
Ainda mais em tempos de completa ruptura do Estado - ou de quem tomou conta por completo dele - com qualquer ideário progressista e libertador.
Concordo sobre a necessidade crescente da presença do TOR em quase todas as atividades na rede. Descentralização com criptografia devem ser cada vez mais as palavras de ordem para qualquer um que que atua na Internet.Em 27 de agosto de 2016 08:55, novaes <tnovaes@gmail.com> escreveu:
--sociedades informatizadas, tal como o avanço da biometria na segurança dos bancos. Ou seja,artigo que achei). A interação com o computador é que surge como aspecto totalitário naspelas redes sociais proprietárias, ou por grandes empresas como o google (tema do segundoO problema no uso dos computadores parece mais profundo que a mera alienação propostaque me parece somar importantes argumentos para um debate sobre mídia livre,Valeu o artigo, Skárnio.
É do mesmo autor do clássico "Mito da Interferência do Rádio", David Weinberger
http://culturadigital.br/josemurilo/2014/11/10/o-mito-da- interferencia-no-espectro-de- radio/
ainda pouco incorporado no debate de democratização da mídia no Brasil.(o artigo é mais atual ainda no contexto digital, que multiplica canais e acaba com anoção de interferência: ou o sinal pega ou não pega, não tem fantasmas...)A visita ao site para ler o texto indicado me levou a outro artigo
http://outraspalavras.net/posts/a-louca-logica-do-capitalism o-de-vigilancia/ como acho que você propõe.No artigo que você enviou, e tua visão geral citando o Diáspora, se bem entendo, é buscar alternativas
para serviços (perversamente) gratuitos que se apropriam de nossos dados na forma de Big Data para
nos controlar e vender mercadorias. Mas seria mesmo uma "alternativa" poder armazenar nossos dados
"aonde bem quiséssemos", para dar acesso "a site de viagens ou para um grupo de ação sobre mudança
climática, para acessar a informação em seus pods sobre seus dados demográficos e as viagens que fez"?.o meio, independente de sua arquitetura mais ou menos descentralizada, torna-se um problemaque clama por novos contratos que protejam a cidadania (ver Surveillance Capitalism:
http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2594754 ). Por isso, insistimos em tecnologias de transmissão de dados que não são apenas descentralizadas,
mas cuja infraestrutura é independente da Internet. A emissão de dados da tv digital é hoje de 19 megabits
por segundo (a média brasuca não chega a 4).Mas, resumindo-se a falar em internet, a lógica de disponibilizar dados para si mesmo com autonomia talvezNão acha?
precise considerar, ainda, a necessidade de criptografia, do tipo simples mesmo, como TOR. Para jornalistas,
por exemplo, essa parece uma ferramenta fundamental para evitar ter seus emails publicados, seja por parte
de campanhas eleitorais, ou governos como o do Equador.
Em sexta-feira, 26 de agosto de 2016 16:18:21 UTC-3, Thiago Skárnio escreveu:Artigo muito interessante sobre o Solid, projeto do Tim Berners-Lee para re-descentralizar a web de forma radical: http://outraspalavras.net/capa/em-busca-da-internet-perdida . Muito bom. Me lembrou o Diaspora, só que bem mais sofisticado.
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