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Re: [gtCD] Re: cultura do copiar e colar tem que ter limites

Rosane, ou muito me engano, ou o tom do teu texto
continua a dar a entender que você acha que foi alguém
desta lista que copiou teu texto e colou lá.

Mas que eu saiba, foi o Anápuáka Muniz Tupinambá Hã-hã-hãe,
alguém que, até onde eu sei, não está nesta lista.

Tem todos os contatos dele lá e eu também transferi pra cá numa
mensagem anterior. Então porque você não entra em contato direto
com ele? No mais, tem uma pá de gente por aqui fazendo
trabalhos lindos também, muitos deles anônimos, ou seja, sequer
tem seus nomes referenciados naquilo que fazem por opção
própria. Vamos tod*s nos respeitar então, certo?

De minha parte, prefiro os trabalhos com o espírito humano,
porque o material já está por demais contaminado.

saludos,

.f4bs

.

2011/10/1 Rosane Faria <rosanefaria2008@gmail.com>
 Meninas,obrigada pelo apoio.

   Para quem não me conhece, pois sempre opto pela discrição, como
requer um "operário das artes" que trabalha com o material humano e
sente prazer em fazê-lo.

  Trabalho com cultura Tradicional primeiramente porque cansei-me do
academicismo europeu da Escola de Belas–Artes, onde aprendi muito com
profissionais maravilhosos; mas trabalhar com cultura é mais
interessante porque esta associada ao valor humano e ao valor social;
e em se tratando de cultura tradicional, todo o valor humano vem do
ancião, que é respeitado como se deve dentro de sua aldeia. Estou a
frente da WBI desde 2008, escrevi todos os projetos culturais. O
desagradável é ver todo o texto colado sem ter sido contactada ou
solicitada pela utilização deste, que o faria até de bom grado por uma
causa nobre. Todo o texto escrito na apresentação e objetivos da WBI
estão em minha prática cotidiana; já que atuo com crianças quilombolas
do Grumari –RJ e crianças caiçaras e descendentes indígenas de
Itapuca(atualmente no Projeto "Sou Digital, e Daí?"). Portanto, saio
da minha "bolha cor-de-rosa" e piso semanalmente na lama junto com os
catadores de goiamum do mangue de Itapuca e desenvolvendo projetos
midiáticos com estas crianças tão discriminadas e tão excluídas do
sistema; que se encontram numa situação muito peculiar, pela
proximidade do bairro de Barra de Guaratiba-RJ, mas por possuírem
culturas diferenciadas, que neste momento estão sendo literalmente
dizimadas; são totalmente excluídas da sociedade local. Os meus textos
são as minhas ações e não algo por vir.

 Algumas pessoas me conhecem por ter viajado algumas vezes pela WBI,
mas prefiro direcionar meu tempo em ações concretas; e viagem na
maioria das vezes, provoca desmobilização nos adolescentes. Já
trabalhei com adultos e crianças, mas realmente o grupo que me
interessa é a adolescência; fase difícil, mas desafiadora na
construção de novos paradigmas. Não vivo da promoção da minha prática,
porque opto pelo dia-a-dia utilizando os conceitos para modificar
vidas.O meu material de trabalho é o humano.

 Bem, aprendi que não devo compartilhar textos em  Google-DOCs; e quem
tem potencial e capacidade para fazer um ,faz dez e outros tantos
necessários sem copiar e obter créditos a custas do alheio;  faz
destes textos sua ações, e das ações suas verdades; porque ações falam
por si só. A minha noção de ética, respeito ao próximo, compromisso
com a palavra e discernimento do que é verdadeiro do falso, me
ensinaram que o verbo compartilhar é bem diferente do plagiar. Mas
agradeço o convite feito e aceitarei de bom grado; e agradeço
novamente o apoio de vocês.

Única coisa que resta é rir da limitação humana...

Rosane FariaEspecialista em gestão e produção culturalCoodenadora de
Cultura da WBIProf de artes visuais da Pref do RJDir. de Ciência e
Tecnologia do REMARMail: rosanefaria@webbrasilindigena.org       
 rosanefaria@hotmail.comskype:lothus15fax:21-2410 1519     
 21-96199219

On Sep 30, 7:10 pm, Meiry Coelho <meiry.n...@gmail.com> wrote:
> Oi Rosane, tudo bem? Apesar de entender a sua indignação, devo destacar
> alguns pontos. Sou feminista e militante do movimento de mulheres negras,
> quilombolas ou não. E nesses anos já perdi a conta de quantos textos já
> escrevi e projetos já encaminhei. Os resultados também são muitos. O nosso
> trabalho, como militantes de movimentos sociais, é fazer as nossas
> causas fluírem. E por isso tudo que fazemos, dizemos ou escrevemos é parte
> disso. O que chamamos conhecimento livre, cultura colaborativa...
>
> Parabéns pelo texto! Que bom vê-lo na articulação indígena do Fórum
> CulturaDigitalBR.
>
> Abraços calorosos.
>
> --
> Meiry Coelho
> "No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não
> conseguiu levar: um estribilho antigo, um carinho no momento preciso, o
> folhear de um livro de poemas, o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."
> Quintana

--
Essa mensagem foi postada no grupo: http://groups.google.com/group/gtculturadigital?hl=pt?hl=pt-BR
 
Esse grupo está ligado ao Movimento Cultura Digital:
http://culturadigital.br/movimento

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