A descentralização é a resposta ao desmonte, a este e aos próximos, pq ingênuo pensar que a cultura digital seja lá qual conotação tome, seja um dia sinônimo de lugar seguro.
joinha [da coroa].#lição de casa: Gramsci + Benjamin + Bobbio e além. É possível aprender com os erros, porem não com os erros acumulados.mbraz#ps:A tradição dos oprimidos nos ensina que o "estado de exceção" em que vivemos é naverdade a regra geral. Precisamos construir um conceito de história quecorresponda a essa verdade. Nesse momento, perceberemos que nossa tarefa éoriginar um verdadeiro estado de exceção; com isso, nossa posição ficará mais fortena luta contra o fascismo. Este se beneficia da circunstância de que seus adversárioso enfrentam em nome do progresso, considerado como uma norma histórica. Oassombro com o fato de que os episódios que vivemos no séculos XX "ainda" sejampossíveis, não é um assombro filosófico. Ele não gera nenhum conhecimento, a nãoser o conhecimento de que a concepção de história da qual emana semelhanteassombro é insustentável...."Minhas asas estão prontas para o vôo,Se pudesse, eu retrocederiaPois eu seria menos felizSe permanecesse imerso no tempo vivo."Gerhard Scholem, Saudação do anjo.Há um quadro de Klee que se chama Angelus Novus. Representa um anjo queparece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente. Seus olhos estãoescancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas. O anjo da história deve ter esseaspecto. Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia deacontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruínasobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele gostaria de deter-se para acordar osmortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-seem suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade oimpele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto oamontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamosprogresso....in WB--Em 1 de agosto de 2016 09:48, Andrea Saraiva <andreasaraiva.cb@gmail.com> escreveu:Concordo Novaes.
--Em 30/07/2016 12:38, "bruno tarin" <brunotarin@gmail.com> escreveu:Boa Novaes!
--Em 30 de jul de 2016 12:31 PM, "novaes" <tnovaes@gmail.com> escreveu:Opa,--
A discussão sobre backup de informação na rede não é nova, e nem é tipicamente brasileira.
Curioso é que ela parta sobre um desmonte de infra-estrutura de um Ministério que tinha
no Facebook a sua ferramenta principal de comunicação online...
Ou seja, isso que estão chamando de Cultura Digital da era Juca já nem de longe era uma continuidade do
que começou como cultura digital no MinC, talvez nos idos de 2003 no Festival Mídia Tática Brasil.
Pensar em redes livres não é uma "utopia", mas um desafio que deveria levar em consideração toda uma cadeia de relações
entre pessoas e computadores, buscando-se garantir a privacidade, o armazenamento seguro de dados e uma política de acesso
que não se limitasse à marca CC. Digital não é sinônimo de computador, e muito se avançou na pesquisa sobre outros meios
digitais, como tv, rádio e celulares, mas os espaços no MinC foram aparelhados por uma rede que usa mac, e quem estava
na ante-sala do ministro não faz ideia do que sejam políticas públicas.
Houve um golpe, sim, sobretudo midiático, porque o gov Lula/Dilma nunca enfrentou a questão da comunicação. Mas esse papo
"salvacionista", "replicar políticas", falar agora em RNP, servidores livres... francamente, não dá pra levar a sério, pois é só ler o
histórico desta lista mesmo pra ver o quanto se insistiu nesses pontos, em vão.
Em sexta-feira, 29 de julho de 2016 11:04:11 UTC-3, Thiago Skárnio escreveu:Boa reflexão do Uirá sobre o quanto a onda de desmonte do Governo Temer está afetando e vai afetar ainda mais a Cultura Digital brasileira. Assim que começou a novela do impeachment e consequentemente o golpe, tenho pensado nisso. Pensado e feito downloads…
Creio que uma das maiores falhas das gestões Lula/Dilma (além dos vírus instalados pelo governo de coalizão) foi não ter transformado algumas políticas de Governo muito acertadas – no caso, a Cultura Digital – em políticas de Estado. Falha também do Movimento, que comeu mosca.
Se bem que, nem sei se adiantaria, já que os caras pisoteiam de qualquer maneira até na constituição. Enfim, a primeira ação agora é exatamente isso, fazer backup de tudo para depois, subir em uma rede descentralizada. O resto a gente faz alguns forks e continua desenvolvendo.
--TODO CÉREBRO É UMA EMISSORA
Thiago Skárnio [http://skarnio.tv]
Manifesto Ctrl+S: Salvem a Cultura Digital Brasileira
TEVE GOLPE! #ForaTemer
Foi sim, e a gente tava lá… Tiraram uma mulher do governo para montar um governo sem mulheres.
Mataram a Cultura… foi rápido, na hora a gente nem sentiu… mas logo começou a doer.
E menos de 24 horas depois, lá se apresentaram os Movimentos Sociais das Culturas, e dali 2 semanas já haviam espalhado #OcupaMinC nas 27 unidades federativas do Brazil…
Conectados em rede, [re]criamos um ministério paralelo das culturas, que tinha sua sede no rio de janeiro, no Palácio Capanema, onde por 60 dias ininterruptos, houveram debates, festas, apresentações e todo o tipo de intervenção e ocupação do espaço e debate público…
No último final de semana, a Polícia Federal desocupou o prédio… mas não nos expulsaram, nos lançaram para o mundo.
Um dia depois, na segunda-feira, mais um duro golpe, e a exoneração em massa de mais de 70 quadros da pasta, retirando pessoas com mais de 30 anos de serviços, e desestruturando áreas inteiras, como a Cinemateca e a Cultura Digital…
Falam em desaparelhamento, mas exoneram um servidor público federal, que estava há 12 anos coordenação de cultura digital… demitiram o único hacker que fazia a manutenção do CulturaDigital.br, plataforma pública que atende a 1milhão de usuários por ano, e tinha sua manutenção a cargo de um DAS3, cargo que remunera em pouco mais de 3mil reais por mês – valor muito baixo para a carreira de TI, diga-se de passagem.
Também desmontaram a equipe do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais, e exoneraram todos os quadros estratégicos da Coordenação Geral de Tecnologia da Informação, destroçando assim toda a inteligência e infraestrutura do ministério, assim como todos os projetos, serviços e sistemas, ESSENCIAIS para o funcionamento de TODAS as políticas, da Lei Rouanet – com o Salic, aos Pontos de Cultura, com a Rede Cultura Viva.
Acontece que dentre as políticas do Ministério que podem ser replicadas, as digitais são as mais relevantes, mais do que replicação, são cópias perfeitas. Ou seja, podemos pegar todos esses sistemas, do jeito que existem, fazer LITERALMENTE uma cópia, e rodar em outro lugar, fora do MinC.
E por fim chegamos à questão principal dessa mensagem:
como vamos salvar a cultura digital brasileira?
Lembro-me de ter ouvido pela primeira vez da Patrícia Canetti o conceito de memória do digital… e desde então isso bate na minha cabeça:
O que acontece com a memória de um site depois que ele sai do ar?
Podemos pensar em uma nuvem que conecte servidores nas universidades, governos e outros setores públicos e privados em geral?
A RNP é uma boa opção pra guardar um Museu do Digital?
O CGI pode aportar recursos e/ou abarcar em sua estrutura esse tipo de coisa?
Já existe um Archive.org brasileiro?
É muita utopia pensarmos em uma Rede Livre?
Fonte: http://culturadigital.br/uira/2016/07/29/manifesto-ctrls-salvem-a-cultura-digital-brasileira/
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J. Constantine
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