opa,
errata: acabamos de receber uma ligação que vai constar em ATA que o receptor terá 5 drivers para dispositivos e haverá Sim conexão à Internet, via modem ou adaptador wi-fi!Em 31 de julho de 2015 15:00, Thiago Novaes <tnovaes@gmail.com> escreveu:
Prezado@s,Acabou a reuniã do Gired, e decidiram implementar um recepetor que NÃO atende à norma brasileira do SBTVD. Alegam, segundo o representante da empresa que entregará os receptores, que não há tempo hábil para mexer no firmware que permitiria interatividade.Hoje o governo brasileiro foi posto de joelhos diante do monopólio.Mas seguimos, a batalha perdida, a guerra continua.9sEm 31 de julho de 2015 13:24, Thiago Novaes <tnovaes@gmail.com> escreveu:opa,tivemos notícias direto do executivo que sem internet os receptores não passarão. continuamos acompanhando (e trabalhando!).Em 30 de julho de 2015 19:34, Henrique Parra <polart@riseup.net> escreveu:twittando agora sobre o assunto!
On 30-07-2015 19:23, Guilherme Figueiredo wrote:
> Muito bom!
>
> Em 30 de julho de 2015 13:19, Thiago Novaes <tnovaes@gmail.com
> <mailto:tnovaes@gmail.com>> escreveu:
>
> http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/empresas-podem-boicotar-tv-digital-interativa-do-brasil-6835.html
>
> Há cerca de dois meses, foi publicado neste blog o artigo "A
> Reinvenção da TV Digital no Brasil Brasileira
> <http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/a-reinvencao-da-tv-digital-no-brasil-4423.html>",
> /Rafael Diniz é mestre em informática pela PUC-Rio e Thiago Novaes é> de nossa autoria. Ali, levantamos as grandes potencialidades da
> adoção do perfil C de novos receptores para TV Digital, a serem
> distribuídos para 14 milhões de domicílios beneficiados pelo Bolsa
> Família. Trata-se de uma oportunidade ímpar de realizar boa parte
> das premissas estabelecidas pelo Decreto Presidencial 4.901, de 26
> de novembro de 2003, que instituiu o Sistema Brasileiro de Tv
> Digital e de enfatizar uma plataforma de comunicação sob seus
> aspectos de cidadania, voltada para a população menos favorecida,
> com acessos a novos serviços, mais conteúdos, e com interatividade.
>
> Esses conversores poderão colocar o Brasil como primeiro país no
> mundo a levar a Internet para sua população de baixa renda através
> da TV Digital, permitindo a chamada "interatividade plena" na casa
> das pessoas.Tal medida pode permitir incluir digitalmente uma
> expressiva parcela da população que necessita de mais acesso à
> informação, e que não dispõe deste acesso por outros meios. Esta é
> uma decisão política que já foi tomada, e que contou com o apoio do
> Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.
>
> Entretanto, as decisões do ente responsável pela migração da TV
> analógica para o Sistema Brasileiro de TV Digital (o SBTVD), estão
> em permanente disputa. Presidido por Rodrigo Zerbone, Conselheiro da
> Anatel, o Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e
> Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired) é formado por
> representantes de empresas privadas de televisão e por operadoras de
> telefonia, sem qualquer representação da sociedade civil.
>
> Nesta sexta, dia 30, o Gired decidirá as especificações do conversor
> de TV Digital que será distribuído para aproximadamente ¼ da
> população brasileira. Os interesses tanto da indústria de
> receptores, que visa maximizar o lucro e deixar o conversor o mais
> simples possível, quanto os das empresas de radiodifusão comercial,
> que querem a maior parte dos bilhões de reais da verba para a
> migração alocada para propaganda, coincidem com os das empresas de
> telecom, que pressionam para que o processo de migração aconteça no
> cronograma, de forma que a banda dos 700 MHz seja liberada para uso
> em telefonia móvel o mais rápido possível.
>
> Neste contexto, a sociedade civil brasileira, que não tem voz no
> Gired, e representantes do governo e de emissoras públicas de
> comunicação já começam a ver o pior no fim do túnel. Existe a chance
> deste lobby fortíssimo de empresas conseguir derrubar o suporte à
> "interatividade plena" no conversor. Se isso ocorrer, contrariaremos
> o que foi aprovado para os conversores de TV Digital a serem
> distribuídos e o que vem sendo sustentado politicamente por membros
> do poder executivo brasileiro, como o Ministro das Comunicações,
> Ricardo Berzoini e o Secretário de Comunicações Eletrônica, Emiliano
> José.
>
> Um requisito para a "interatividade plena" é o acesso à Internet. No
> entanto, representantes da indústria dizem que as normas do SBTVD,
> assim como a especificação do conversor, não são factíveis. Dentre
> as demandas da sociedade civil estão a inclusão de drivers (software
> que permite a ativação de um dispositivo) para modems 3G/4G e
> adaptadores WiFi com porta USB. O lobby das empresas, no entanto,
> afirma que esta inclusão é difícil e que não seria factível para
> instalação nos receptores. Pois bem, os conversores rodam Linux, e o
> Linux já possui uma infinidade de drivers para esses dispositivos.
> Como pode ser difícil a simples adição dos drivers que já acompanham
> o Linux no firmware do conversor?
>
> A norma brasileira que trata do receptor (ABNT 15604) é clara no que
> tange à "interatividade plena". No capítulo 15 da norma, intitulado
> "Comunicação interativa (bidirecional) – Canal de interatividade",
> consta explicitamente que o receptor deverá suportar a instalação de
> novos drivers. Para um fabricante de modem ou adaptador WiFi, a
> questão da geração de um driver compatível com o conversor depende
> do acesso ao código fonte exato do Linux que está em uso no
> aparelho. Isso não deveria ser um problema, pois como o Linux é
> software livre, licenciado pela GPL v2 (GNU Public License), a
> empresa que irá produzir o conversor é obrigada a liberar esse
> código fonte. No entanto, ao que parece, o lobby das empresas parece
> ignorar esse fato, agindo em desrespeito às licenças e na contramão
> do discurso de inclusão digital defendido pelo Ministério das
> Comunicações.
>
> O mínimo que o fabricante do conversor deverá prover é um kit de
> desenvolvimento para a produção de drivers que permita que
> adaptadores 3G/4G e WiFi de hoje, e os que forem lançados no futuro,
> possam ser suportados pelo conversor de TV Digital. O ideal seria
> que todo o código fonte do receptor fosse liberado, de forma que
> evoluções independentes do software do receptor pudessem ser
> desenvolvidas.
>
> Considerando o imenso potencial de desenvolvimento social que a TV
> Digital Interativa permite à população brasileira, previsto
> igualmente no decreto 4.901 que instituiu o SBTVD, é fundamental que
> o Ministro das Comunicações do país, Sr. Ricardo Berzoini, seus
> secretários e conselheiros da Anatel, em especial o Sr. Rodrigo
> Zerbone, que preside o GIRED, façam valer a decisão da presença da
> "interatividade plena" nos receptores, e sigam na íntegra as normas
> do SBTVD.
>
> doutorando em Antropologia na UnB/
>
>
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>
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> "Nossas festas são o movimento da agulha que serve para ligar as partes
> do telhado de palha, para que haja um único teto, uma única palavra"
> Nova-Caledônia - Melanésia
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