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[gtCD] Re: Redes livres atuando em redes

Valeu Uirá!
Eu estava buscando justamente isto!


@skarnio

On Feb 1, 10:33 am, Uirá Porã <u...@culturalivre.org> wrote:
> Grande Skárnio,
>
> se puder encaminhar pra esse pessoal referenciado na matéria, assim como
> pra autora da matéria, o seguinte link, que organiza uma conversa que
> antecede a discussão de um protocolo de redes, pelo menos no contexto da
> cultura digital brasileira:
>
> http://xemele.net/wikka.php?wakka=Xemele
>
> 2012/1/28 Thiago Skárnio <skar...@gmail.com>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> > --
>
> > Thiago Skárnio - Twitter/Jabber/Skype/Gtalk: skarnio
>
> > Coordenador:http://ganesha.org.brEtc.:http://skarnio.tv
>
> >  Redes livres atuando em redes
>
> > sábado 28 de janeiro de 2012, por Michele Torinelli
> > <http://www.ciranda.net/auteur/michele-torinelli>
>
> > *Organizações aproveitam o III Fórum de Mídia Livre para o
> > desenvolvimento de uma proposta para um protocolo de redes livres*
>
> > Como incluir os excluídos, de maneira que eles sejam os protagonistas de
> > seus processos criativos e produtivos? Como consolidar o potencial da
> > comunicação de ser um instrumento de empoderamento para todos? A partir
> > dessas provocações, Alfonso Molina, diretor científico da fundação italiana Mondo
> > Digitale <http://www.mondodigitale.org/>, iniciou o debate na sexta-feira
> > (27) no III Fórum de Mídia Livre <http://www.forumdemidialivre.org/>(FML) acerca da articulação em redes de diversas redes.
>
> > "O tema já foi discutido presencialmente e em listas de emails, tivemos
> > uma conversa na quarta (25) sobre isso, essa é uma demanda do Conselho
> > Internacional do Fórum Social Mundial – ou seja, esse é um grande debate
> > para 2012", explica Marco Amarelo, integrante do Coletivo Soylocoporti<http://soylocoporti.org.br/>que mediou o encontro. O objetivo é chegar a um acordo de princípios e
> > práticas que permitam que as várias redes dialoguem e criem uma articulação
> > ampla, plural e descentralizada, por isso o termo "redes em redes".
>
> > Nesse sentido, Alfonso acredita que precisamos promover alianças entre
> > movimentos, ONGs, governos e cidadãos para trazer à tona nossa
> > multidimensionalidade e criar processos que nos permitam mudar o mundo –
> > não em um ano ou dois; talvez em uma década, possivelmente nesse século.
> > "Precisamos aprender a governar da melhor e mais democrática forma
> > possível, e a comunicação é essencial nesse sentido, de propiciar o diálogo
> > para os problemas concretos", complementou Alfonso.
>
> > *Redes em redes*
>
> > Uma das preocupações é a construção de alternativas de comunicação para
> > que não continuemos dependentes das redes sociais proprietárias, tendo em
> > vista que cedemos para seus donos os direitos de todo o conteúdo que
> > publicamos nelas. Há casos de venda de informações privadas dos usuários e
> > censura de notícias referentes aos movimentos sociais – daí a emergência
> > das redes livres.
>
> > Rodrigo Nunes Souto, da Coolivre <http://colivre.coop.br/> – cooperativa
> > baiana de software livre que também atua com economia solidária, ressaltou
> > a importância do fortalecimento que o ambiente virtual tem propiciado ao
> > ambiente real. "Estamos sim utilizando as redes sociais para mobilizar os
> > movimentos reais, mas acabamos ficando dependentes de 'Twitters' e
> > 'Facebooks'", problematiza.
>
> > Ele defende que a grande sacada seria criar protocolos comuns, acordos
> > entre as redes que permitam a comunicação entre as diversas iniciativas,
> > que não gerem dependência de uma única plataforma mas promova o diálogo
> > entre as diversas redes. "Mais importante que discutir a ferramenta é
> > pensar o protocolo, as práticas comuns, que é o que vai permitir que nos
> > comuniquemos", complementa.
>
> > "É necessário confederar, e não federar, porque trata-se de uma
> > articulação, não da criação de uma nova estrutura que se coloque acima das
> > outras", defende o francês François Soulard, da Coreden<http://pt.coredem.info/>,
> > uma rede internacional de comunicação popular e desenvolvimento de novas
> > práticas democráticas. A confederação entre redes na França foi consolidada
> > num encontro entre vários grupos e terminou numa carta que aponta
> > princípios, objetivos e ações, criando um agregador de conteúdos.
>
> > "Esses protocolos podem tanto ser tecnológicos como políticos", adverte
> > Thiago Skárnio, da Alquimídia<http://www.alquimidia.org/alquimidia2/index.php>.
> > A ideia é, a partir das várias experiências, chegar a denominadores comuns
> > de quais são os princípios políticos que guiarão essa confederação. "Os
> > movimentos acabam sendo várias ilhas, mas nossa causa é comum, podemos
> > perceber isso aqui no Fórum, por isso a integração entre as várias redes é
> > tão importante", analisa Rafael Reinehr, da cooperativa catarinense
> > Coolmeia. Ele defende que a convergência de redes seria uma verdadeira
> > moeda social, porque os benefícios seriam comuns.
>
> > "A grande diferença dessa rede que está sendo construída é que os
> > participantes são tanto produtores quanto consumidores de conteúdo,
> > derrubando essa barreira entre emissor e receptor", defende Hélio Paz,
> > professor de Comunicação Digital da Unisinos.
>
> > *Pontos de partida*
>
> > Entre as muitas plataformas de rede que vêm se consolidando está o
> > Noosfero, utilizado pela Rede Brasileira de Economia Solidária (
> > cirandas.net). Bráulio Barros de Oliveira, do Coletivo Eita – Educação,
> > Inclusão e Tecnologia para Autogestão, é programador de tecnologias de
> > caráter social e participou do desenvolvimento do Noosfero.
>
> > O Noosfero <http://noosfero.org/Site> é uma rede social e econômica –
> > serve como vitrine de produtos e veículo de compra e venda. Também é
> > possível ter blogs no Noosfero, assim como postar documentos. "Existem
> > vários 'Noosferos' que estão isolados – redes como a do Movimento
> > Software Livre <http://softwarelivre.org/portal/>, Cirandas<http://cirandas.net/>e Fora
> > do Eixo <http://foradoeixo.org.br/>. O desafio que se coloca é como
> > conectar esses 'vários Noosferos', incluindo também 'Facebooks' e
> > 'Twitters', propiciando alternativas de redes sociais", indica Bráulio. Uma
> > maneira é confederar as iniciativas, de modo que um mesmo login seja
> > utilizado para o acesso a diversas redes, e que uma puxe conteúdo da outra,
> > criando uma teia de redes livres.
>
> > O Eita está trabalhando em outras implementações da plataforma, que
> > responde à demanda dos coletivos de consumo consciente e cooperativas de
> > economia solidária. O objetivo é permitir que os produtores se conectem
> > diretamente aos consumidores suprimindo os atravessadores, combinando
> > compra e venda com moedas de troca.
>
> > Uma sugestão, feita por Rafael Reinehr, é o uso de uma mesma plataforma de
> > reunião por várias iniciativas, como acontece no Movimento Zeitgeist<http://movimentozeitgeist.com.br/>– ao acessar uma sala digital de reunião, é possível ter acesso às outras
> > reuniões, permitindo escolher entrar e conhecer qualquer uma delas, como se
> > fossem portas abertas num grande corredor.
>
> > Renato Fabri, do Lab Macambira<http://wiki.nosdigitais.teia.org.br/Lab_Macambira>,
> > indicou a análise da Carta Mídias Livres<http://www.estudiolivre.org/tiki-index.php?page=carta-pts-midias-livres>,
> > resultado do processo de seleção do segundo Prêmio de Mídia Livre, lançado
> > pelo governo federal. A carta foi construída pela comissão de avaliação do
> > prêmio e é considerada referência do que é mídia livre.
>
> > Outro exemplo de plataforma de democracia participativa é o Delibera,
> > desenvolvida pela Ethymos Soluções em Web <http://ethymos.com.br/> em
> > parceria com o Lab Macambira, que foi implementada pela Ethymos para a Relatoria
> > Especial da ONU pelo Direito à Moradia <http://direitoamoradia.org/>, uma
> > rede que atua em mais de 90 países.
>
> > "O objetivo é que façamos um debate amigável, que abranja as diferentes
> > contribuições em torno de princípios e objetivos comuns", indica Rita
> > Freire, da Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada<http://www.ciranda.net/fsm-dakar-2011?lang=pt_br>
> > .
>
> > *Próximos passos*
>
> > Para dar continuidade à articulação das redes e apontar ações, definiu-se
> > a criação de um documento virtual colaborativo<http://pontaopad.me/protocoloslivres>para que os interessados possam seguir trabalhando juntos (confira também a introdução
> > desse debate <http://pontaopad.me/documento-redes-livres>, elaborado
> > coletivamente).
>
> > Outra ação necessária será mapear e sistematizar as informações referentes
> > às redes livres.
>
> > Fonte:http://www.ciranda.net/porto-alegre-2012/article/redes-livres-atuando...
>
> --
> *Uirá Porã
> *
> (+55 85) *9675 5353 [TIM]* / *8693 3451 [Oi]* <
> twitter.com/uira | culturadigital.br/uira

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