Oi Arthur,
Estamos ansiosos por um pronunciamento oficial da Amarc sobre que sistema de rádio digital esta instituição prefere.
Faz mais de mês que trocamos emails e a "decisão complexa" se arrasta...
Sobre os últimos links que você enviou, eu já os conheço e repito: no Brasil nós falamos Português.
abs,
Thiago
Em 2 de fevereiro de 2012 16:47, arthur william <arthurwilliam@amarcbrasil.org> escreveu:
Estamos do mesmo lado, Thiago: rádios livres, públicas e comunitárias.O consórcio DRM é composto por rádios públicas de todo mundo.A Amarc foi convidada a entrar no DRM. Estamos discutindo a questão, pois este é o padrão que melhor atende as rádios comunitárias.Mas como somos um movimento mundial, esta é uma decisão complexa.
Na França, por exemplo, trabalhamos com padrão híbrido: http://www.snrl.fr/Le-SNRL-reclame-le-lancement-de-la-Radio-Numerique-sur-Paris-Marseille-et-Nice_a103.htmlEstamos internacionalizando o RadioTube (www.radiotube.org.br), uma rede social baseada em software livre.Estamos trabalhando ainda na facilidade de implementação do Rivendell, software livre para automação de rádios, já que a maioria das RadCom do mundo trabalha com o ZaraRadio, que roda no Windowns.Para um panorama geral das rádios comunitárias quanto à digitalização: http://tics.alc.amarc.org/node/108 e http://tics.alc.amarc.org/node/135
Abs,
------------------------------------------------------
arthur william
+55 21 8131 9870 / http://amarcbrasil.org
skype: arthur-william / gtalk: arturoilha
------------------------------------------------------
Em 2 de fevereiro de 2012 15:23, Thiago Novaes <tnovaes@gmail.com> escreveu:Arthur,
Como deves ter lido no texto abaixo, nós estamos defendendo o desenvolvimento de um sistema brasileiro tendo por base o ÚNICO sistema reconhecido pela UIT que funciona em TODAS as faixas de frequência, isentando-nos de pagar royalties, rodando em software livre e possibilitando a interoperabilidade com a tv digital, dado o codec de áudio AAC.
Em suma, o DRM é o MELHOR sistema de rádio digital disponível, e já o testamos, como você também sabe, e está documentado no portal radiolivre.org.
Enquanto representantes da comunicação patinam na agenda do governo, lobbies são feitos e fragmentamos nossa demanda sob argumentos descabidos como "número de rádios": se isso fosse importante realmente para Amarc, Abraço, etc. as comunitárias não estariam reduzidas a uma frequência disponível no dial...
O Brasil precisa de um rádio digital que atenda às baixas-potências e impulsione um desenvolvimento tecnológico mundial, como ocorre com o motor colaborativo que move a produção do software livre. Vocês estão ainda no século XIX.
abraço,
ThiagoEm 2 de fevereiro de 2012 15:03, arthur william <arthurwilliam@amarcbrasil.org> escreveu:
Thiago,Soube que o governo pretende iniciar os testes com o DAB+, adiando ainda mais a escolha do padrão de rádio digital.Estou batalhando para testar o DRM em rádios comunitárias, que são mais numerosas que as comerciais no Brasil.
Abs,
------------------------------------------------------
arthur william
+55 21 8131 9870 / http://amarcbrasil.org
skype: arthur-william / gtalk: arturoilha
------------------------------------------------------
Em 2 de fevereiro de 2012 11:33, Thiago Novaes <tnovaes@gmail.com> escreveu:Por um Rádio Digital Brasileiro e Mundial
Diante do cenário da iminência da escolha do padrão tecnológico do Sistema Brasileiro de
Rádio Digital [SBRD] apresentamos alguns pontos a favor da escolha pelo
desenvolvimento de uma solução tecnológica nacional baseada no padrão do Digital
Radio Mondiale, conhecido também pela sigla DRM.
Antes de mais nada, é preciso destacar que não se trata de uma escolha a favor de um
padrão europeu em detrimento do padrão americano. Trata-se da opção de implementar
um padrão brasileiro a partir do DRM que é uma norma técnica internacional e aberta, a
única reconhecida pela ITU (órgão vinculado à ONU). Um sistema brasileiro que seria ao
mesmo tempo mundial pois aberto e compatível com o DRM.
O padrão DRM é o único padrão que atende a TODOS os pré-requisitos estabelecidos
pela portaria 290/2010 do Ministério das Comunicações que institui
principalmente no que concerne a capacidade de operar em Ondas Curtas e a otimização
da transmissão. Outro ponto é no que concerne a transferência de tecnologia e a
possibilidade de isenção de pagamento de royalties. Por ser uma norma da ITU, uma
implementação brasileira nos isentaria do pagamento de royalties, enquanto o HD Radio,
o padrão americano, possui até segredos industriais.
Essa opção, colocaria o Brasil em um papel de destaque no cenário internacional,
possibilitando que o país se torne uma plataforma de articulação de uma nova tecnologia
digital de transmissão de dados.
Os testes bem sucedidos em países com mercados emergentes como Coreia do Sul,
Índia, Rússia e Brasil, e a interoperabilidade entre o DRM e o padrão ISDB-Tb da TV
Digital Brasileira (CODEC de áudio AAC do MPEG-4), apontam para um interessante
mercado de tecnologia, serviços e conteúdos a ser construído -- e aqui seria importante o
apoio da FINEP para pesquisa de inovação.
Pra finalizar, é preciso destacar o conceito de não está em jogo apenas a atualização
tecnológica do rádio, mas uma nova tecnologia de recepção de dados digitais para
terminais de telefonia móvel (os celulares), links de longa distância
monitoramentos. E, portanto, a questão não pode ficar reduzida somente ao que é melhor
para as grandes empresas de comunicação que, inclusive, também serão beneficiadas
pelas vantagens técnicas do DRM. É hora de pensar que esta decisão refletirá nos
nossos próximos 50 anos, e que não podemos desperdiçar a oportunidade de escolher o
caminho de pensar com nossas cabeças e escolher um caminho próprio, um caminho
compatível com o papel que o Brasil está sendo chamado a desempenhar no cenário
REDE DRM-BRASIL
http://www.drm-brasil.org
--
Essa mensagem foi postada no grupo: http://groups.google.com/group/gtculturadigital?hl=pt?hl=pt-BR
Esse grupo está ligado ao Movimento Cultura Digital:
http://culturadigital.br/movimento
0 comentários:
Postar um comentário