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Daraína Pregnolatto
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: politicasculturaisdf secultdf <politicasculturaisdf@gmail.com>
Data: 24 de maio de 2011 10:01
Assunto: nao a xenofobia
Para:
Não a xenofobia!
A capital do Brasil, tombada pela UNESCO, capital da diversidade cultural abriga generosamente brasileiros de todas as partes do Brasil e cidadãos do mundo inteiro e isso a torna ímpar e bela.
Durante todo o processo de preparação e realização da plenária final da III Conferência recebemos com alegria pessoas que trazem suas matrizes culturais, dos interiores brasileiros, de metrópoles do Brasil e de irmãos de outros países que já não podem ser chamados de estrangeiros – o mundo já não permite porteiras, e que puderam contribuir com o maior processo de participação e consulta pública, já realizado pelo estado.
O exemplo mais claro tem sido a presença do companheiro Nelson Giles, que tem nacionalidade argentina e está no Brasil há mais de 20 anos e tem conduzido com determinação, competência e paixão o núcleo de políticas culturais da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.
Nelson Giles é argentino, se fez brasileiro e tem no mundo sua pátria porque se reconhece na luta dos trabalhadores do mundo inteiro. E como diz Che Guevara "Se você treme de indignação diante de alguma injustiça, então somos companheiros".
Infelizmente a intolerância, tem marcado presença em alguns momentos e tem partido, inclusive, de pessoas que se identificam como militantes do partido que mais lutou no país contra o preconceito, contra a xenofobia, a homofobia e todo o tipo de preconceito e violência, o Partido dos Trabalhadores.
Sei que alguns, desses ditos companheiros, não se reconhecem na figura do companheiro Nelson. Infelizmente são pessoas limitadas que não entendem a luta dos trabalhadores com a profundidade que precisa ser entendida.
Tenho convivido desde a transição com esse valoroso companheiro, e reconheço nele a capacidade de formulação, de gestão e articulação política que muitos de nós não possuímos. Independente das qualidades que possui o companheiro, e antes de qualquer coisa, ele é um cidadão do mundo que precisa ser respeitado como tal.
Nós latino americanos, brasileiros, nordestinos, indígenas, ciganos, negros, analfabetos, pobres, homossexuais, mulheres, nordestinos... (a lista pode continuar) sofremos na pele muita discriminação, especialmente quando combatemos de frente àqueles que historicamente estiveram no poder e sentem-se ameaçados por nós quando empunhamos a bandeira da justiça, da reforma agrária, da democracia, da cultura popular, da diversidade, da democratização dos bens produtos culturais, da vida...
Tenho presenciado fatos, termos perjorativos e ataques à integridade desse companheiro que me deixam indignada e quero partilhar com vocês minha indignação. Que saibamos combater e juntos possamos refletir a nossa prática e continuarmos na luta. Juntos por um mundo melhor para todos e todas, independente da cor, opção sexual, nacionalidade, religião... como temos feito desde que nos reconhecemos irmãos pertencentes a mesma raça, marcados pelo mesmo ferro do nazismo, dos xenófobos, da inquisição...
Saudações Culturais e Socialistas!
Lília Diniz
Brasileira, nordestina, maranhense, mulher, proletária e artista
É isto ai Lilia e demais. Pois a Xenofobia aqui no DF, inclusive me desanimou a continuar a participar de determinadas reuniões, pois parece que todas as pessoas que aqui moram a mais de 10 anos, são donas deste Distrito. Como se não viessem de outros Estados construir este.
Isto me deixa triste, pois mostra a limitação da compreensão de que juntos, enquanto seres oprimidos e que buscamos construir uma Brasilia e um Mundo melhor, livre de todas as formas de preconceitos, xenofobia e outras correlatas, aqui não rola nos pensamentos ditos universais.Minha solidariedade ao Nelson e a todas as pessoas que aqui chegam e se apaixonam pela cidade e que buscam construir um modelo político de democratização e participação popular neste novo governo, este é o desafio.Leila LopesPoeta, Ativista afrolésfeminista, candangaúcha, socialista e revolucionária.
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Essa mensagem foi postada no grupo: http://groups.google.com/group/gtculturadigital?hl=pt?hl=pt-BR
Esse grupo está ligado ao Movimento Cultura Digital:
http://culturadigital.br/movimento
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